Todos e todas com caras de selfie e sorrizinhos. Entra ano e sai ano. Prossegue assim. Capitalismo intocável e conservador, seja sustentável ou “selvagem”, colonial ou decolonial. Tudo deve ser igual ao superior: mulheres, negros, índios, crianças, sexos, portadores de nanismo, ou seja, tudo portador, portadore(a)s. Tudo deve ser supostamente neutro como as Forças Armadas, a ciência, a política moderna. Tudo num embelezado encontro democrático negociável entre liberais e conservadores, esquerda e direita, extrema direita e mais alguém. Isenção de tributos, benefícios e privilégios de religião, partidos políticos… Mesmo contra igrejas e suas sucursais, os matrimônios homoeróticos proliferam e renovam a família, incluindo o chamado pecado original. Permanece a matança de indígenas, com ou sem ministério no Estado, com ou sem indígena ministro. Permanece o garimpo “ilegal”. E socialismo voltou a ser sinônimo de stalinismo. E ostracismo aos anarquistas. O ano é novo e bissexto. Até aí, tudo segue normalizando o normal.
>> Para ler o Flecheira Libertária na íntegra, clique aqui:
https://www.nu-sol.org/wp-content/uploads/2024/02/flecheira747.pdf
agência de notícias anarquistas-ana
brilho matinal
na ponta dos galhos nus
brotos a surgir
Carlos Viegas
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UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.