À medida que a acumulação capitalista avança, expressa em guerras, devastação ecológica e crise civilizacional, é cada vez mais comum ouvir o rótulo “fascista” aplicado a fenômenos como os atuais líderes e correntes populistas de extrema direita, bem como “microfascismos” para definir os comportamentos subjetivos de pessoas socializadas inteiramente no reino da mercadoria. Em alguns casos, o termo é usado como um mero insulto, sem nenhuma relação com o fascismo italiano ou com outros movimentos fascistas que surgiram em muitas partes do mundo há pouco mais de um século.
Assim, somos confrontados com o paradoxo de que, quanto mais o conceito de fascismo é usado para designar diferentes aspectos da nossa realidade, menos parece ser levada a sério a necessidade de estudar e desvendar a ideologia e as práticas dos vários níveis em que os fascismos operam na sociedade capitalista, uma necessidade que deve ser abordada como parte de uma tarefa coletiva que vai além da mera pesquisa acadêmica e da perspectiva “antifascista” de defesa da democracia liberal.
Este livro tenta contribuir para essa tarefa, traçando as origens dos movimentos fascistas, seu curioso amálgama ideológico e as maneiras pelas quais eles se expressaram desde então e após sua derrota militar em 1945, até os dias atuais.
La religión de la muerte. Sobre viejos y nuevos fascismos
Julio Cortés Morales
Primeira edição: março de 2024
466p. – 206 × 146 mm
ISBN 978-987-48023-9-2
lazoediciones.blogspot.com
agência de notícias anarquistas-ana
Uma chuva leve.
João-de-barro feliz
Quer barro fresquinho.
Eric Felipe Fabri
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!