[França] Agressão fascista em Clermont-Ferrand

Durante a noite de sábado, 7 de agosto, um camarada da Libertat Auvergne foi agredido por dois fascista. Quando ele entrava em sua casa após uma noite com os amigos e foi tomado por alvo por militantes da extrema-direita com capacetes de moto para mascarar suas caras e sem dúvida para se proteger de eventuais golpes.

Os fachos caíram sobre nosso camarada na proximidade de seu domicílio, em efeito eles lhe caíram em cima quando ele pegou as escadas para alcançar sua rua. Os fascistas, corajosos como são, o pegaram quando ele ficou sozinho, numa rua deserta, bastante bêbado e numa hora tardia da noite. Eles agrediram com socos na face. Essa agressão baixa foi seguida por ameaças de morte sobre nosso camarada que ainda ouviu “você é um comunista, a gente vai te matar” enquanto os fachos tentavam lhe balançar do alto das escadas.

Por sorte ele saiu ileso. Após a agressão ele pôde notar a presença de suástica pichadas no quarteirão próximo do lugar da agressão.

O objetivo desses bandidos da extrema-direita não é tanto machucar, mas de intimidar, de criar um estado de medo e ainda de reapropriar as ruas pela força física.

Lembramos aos fachos que Clermont é uma terra antifascista, embalada pela cultura de resistência e que aqui as idéias reacionárias não têm lugar. É claro que há terreno para a peste vermelha aqui, conseqüência da crise econômica e de uma propaganda ultra reacionária descarregada ao longo dos tempos pelo governo Parisiense.

Mas é importante que a extrema-direita saiba que em Occitanie ela não está em casa, e que os militantes revolucionários (anarquistas, comunistas, occitanistas…) não se deixarão intimidar e que está fora de questão abandonar as ruas aos vermes.

Apelamos ao reagrupamento de forças antifascistas em Clermont-Ferrand para criar uma rede de vigilância capaz de analisar os movimentos da extrema-direita e de agir.

Em efeito é agora que falta se mostrar determinado porque se nós deixarmos que se desenvolvam movimentos como os identitários ou mesmo se nós tolerarmos a presença de militantes fascistas conhecidos, arriscamos ver a situação piorar.

Hoje as intimidações, os golpes e as ameaças, amanhã a caça aos ratos, estupros e assassinatos, cabe a nós quebrar esse círculo vicioso e nos organizarmos para lutar por todos os meios contra a peste vermelha.

O fascismo é a gangrena, elimina ou morremos!

Tradução > Tio TAZ