Faure, Reclus e outros são abordados por Grégory Chambat em Pedagogia e Revolução, questões de classe e (re)leituras pedagógicas, publicado pela Edições Libertalia.
Confinado somente a questão dos meios ou preso à querela artificial que opõe re(aça)publicanos e pedagogos, o debate sobre a escola é ainda hoje um impasse.
Propor uma releitura dos “clássicos” da pedagogia e questionar sua atualidade à luz das questões do presente é uma maneira de reativar essa inspiração revolucionária que guiou os educadores de ontem.
De Francisco Ferrer a Jacques Rancière, passando por Celestin Freinet, Paulo Freire ou Ivan Illich, se recolhem as crônicas publicadas na revista N”Autre École e se esboça os resultados de um século de práticas e de lutas para uma educação realmente emancipadora.
Esse percurso pedagógico alcança igualmente os caminhos esquecidos ou mais inacessíveis: o aporte do sindicalismo revolucionário, de Fernand Pelloutier a Albert Thierry ou a obra educativa da revolução libertária espanhola. Por que, se a posteridade conservou o traço de quaisquer das figuras invocadas aqui, ela não deve nos fazer esquecer que o combate para uma escola de liberdade e de igualdade foi sempre uma prática coletiva e social. No domínio da pedagogia, como dentro da ação militante, quem sabe o que está falando é aquele que fez parte…
Montaigne afirmou: “Educar, não é encher um vaso, mas acender um fogo”… é tempo de assoprar sobre as brasas!
O autor
No ensino desde 1995, Grégory Chambat trabalha com os alunos não francófonos num colégio de Mantes-la-Ville (78). Militante da CNT- educação, ele participa do comitê de redação da revista N’Autre école. Ele publicou Instruir para Revoltar, Fernand Pelloutier e a educação [N.T.: publicado no Brasil pela editora Faísca], sobre uma pedagogia de ação direta, e coordenou o livro de entrevistas École: une revolution necessaire (edições CNT).
Sumário
• Introdução
• Sobre uma pedagogia socialmente crítica…
• Um mito que tem a vida dura: a escola de Ferry segundo Jean Foucambert
• Às fontes do sindicalismo: nem curas, nem patrões, nem Estado
• “Instruir para revoltar”, Pelloutier ou a pedagogia da ação direta
• Albert Thierry, o homem presa de crianças
• Francisco Ferrer: uma escola para o Social?
• Espanha 1936: a escola faz sua revolução
• Korczak: a outra insurreição de Varsóvia
• “Uma sociedade sem escola?” Ivan Illich
• A pedagogia dos oprimidos de Paulo Freire
• Bourdieu e a escola
• Jacques Rancière: a escola ou a democracia?
• Freinet… longe?
Edições Libertalia: http://editionslibertalia.com
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A lua olha o gato
que mansamente passeia
pelo telhado.
Perpétua Amorim
Estão todos no Twitter,Instagram,nas plataformas corporativas,disputando clicks e likes. Estão por aí,seguindo a maré dominante. Só não tão na Luta,afinal,lutar…
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Ditadura foi perversa. Empatia as famílias.
foda!
nao existe comunidade anarquista em nenhum lugar do mundo, (no maxinmo sao experiencias limitadas em si mesmo com uma maquiagem…