O local tradicional das manifestações do Primeiro de Maio em Istambul – a praça Taksim – foi este ano, mais uma vez, interditada e cercada pela polícia, por ordem do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
Mas apesar da proibição, milhares de manifestantes desobedeceram e forçaram as barreiras policiais para se reunirem na emblemática praça, fechada por cercas metálicas. Resultado: a polícia recorreu a canhões de água, a balas de borracha e a granadas de gás lacrimogêneo para dispersá-los. Os manifestantes responderam com pedras e foguetes.
Os primeiros choques foram registrados no bairro de Sisli como no de Besiktas, ambos a cerca de dois quilômetros de Taksim, onde as forças de segurança bloquearam com blindados e dezenas de canhões de água as manifestações do Primeiro de Maio.
De acordo com a imprensa turca, cerca de 40 mil policiais foram destacados para impedir o acesso à praça Taksim, palco da contestação do ano passado contra o governo turco. O serviço de vários meios de transporte, como embarcações, bondes, ônibus e metrô, foram suspensos para dificultar a afluência de manifestantes ao centro de Istambul.
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