Cerca de 500 manifestantes incendiaram ontem (12) o Congresso de Guerrero, em Chilpancingo, capital do estado, em mais um dia de protesto pelo desaparecimento dos 43 estudantes da escola normal rural de Ayotzinapa, em 26 de setembro, na cidade de Iguala.
Os manifestantes, estudantes e membros do sindicato de professores, incendiaram as instalações da Secretaria de Educação, assim como da biblioteca local, uma sala de audiências e automóveis do Congresso de Guerrero.
Na terça-feira (11), centenas de manifestantes queimaram a sede do Partido Revolucionário Institucional (o partido do presidente Enrique Peña Nieto) em Chilpancingo. Durante o protesto, professores e estudantes, a maioria encapuçados e armados com paus, pedras e bombas incendiárias, enfrentaram policiais da tropa de choque.
Por outro lado, no mesmo dia, no vizinho estado de Michoacán, estudantes também atacaram as sedes dos partidos Ação Nacional (partido de direita) e Nova Aliança.
Na segunda-feira (10), uma manifestação atraiu milhares de mexicanos, que convergiram para o aeroporto internacional de Acapulco, importante estância turística do sul do país, para um bloqueio. Houve duros confrontos com a polícia. Dezenas de policiais ficaram feridos.
No sábado (8), um grupo de manifestantes incendiou parcialmente a porta do Palácio presidencial, na cidade do México, depois de uma marcha.
O caso
Os 43 estudantes da escola normal rural de Ayotzinapa desapareceram em uma emboscada feita por policiais e traficantes na saída da cidade de Iguala, após fazerem uma atividade de arrecadação de fundos em 26 de setembro.
Os agentes e os criminosos alvejaram os dois ônibus onde estavam os estudantes. Na ação, seis pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas. Minutos depois, os 43 alunos sumiram.
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Rosana Hermann
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!