Os advogados dos membros do coletivo Straight Edge de Madrid denunciam que a Audiência Nacional não expôs os fatos de que acusa aos seis jovens detidos em 4 de novembro passado em Madrid.
Após passar dois dias na delegacia, quatro dos seis detidos do movimento Straight Edge foram postos em liberdade com processos ao meio-dia de hoje [6 de novembro] pelo Tribunal Central número 3 da Audiência Nacional, responsável pela operação policial. As outras duas pessoas passam a prisão preventiva e se mantém o segredo de sumário a respeito do expediente. A soma das fianças das quatro pessoas postas em liberdade atinge a algo mais de 20.000 euros.
Em declarações a Diagonal, o advogado de alguns detidos, Daniel Amelang denuncia que o juiz está obrigando-os a “exercer uma defesa as cegas”. Amelang explica que “Sabemos os delitos que se imputam, mas não os fatos. Não temos conhecimentos dos indícios de criminalidade que possam existir”.
Durante a operação, que encerrou com uma detenção mais das cinco que haviam transcendido à imprensa, a Polícia Nacional acusou os detidos de serem “responsáveis do ataque com artefatos incendiários contra quatro sucursais bancárias de Madrid” e os acusa de pertencer “a um grupo anarquista radical”, o coletivo Straight Edge.
Em um vídeo publicado pela Polícia se aprecia como os detidos possuíam chaves de fenda, telas de computador e várias bandeiras do coletivo. Não aparecem, no entanto, os artefatos incendiários que a autoridade assegura haver encontrado nos registros.
Por sua parte, o coletivo Straight Edge Madrid publicou hoje em sua página do Facebook um comunicado urgente no qual anuncia sua dissolução após os acontecimentos que ocorreram desde 4 de novembro. Este coletivo antidrogas pediu a sua comunidade que não difundam os eventos e concertos que possam haver por parte de outros coletivos, e sua desvinculação “de qualquer coletivo ou pessoas a título individual que difunda qualquer tipo de notícia, eventos etc”.
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