O militante eco-libertário Eric Pétetin foi condenado na sexta-feira passada (21/10) a dois meses de prisão em regime fechado por ter aspergido água no prefeito de Agen, Jean Dionis du Séjour, em protesto contra um projeto antiecológico da Technopolo perto da cidade.
Eric Pétetin, 63 anos, foi igualmente condenado a pagar simbolicamente 1 euro por danos. Quatro meses de prisão foi o requerido pelas autoridades. O militante ecologista, que se tornou um nome famoso nos anos 90 por sua oposição ao túnel de Somport entre a França e a Espanha, apareceu em 17 de setembro de 2015, com outros opositores ao Technopolo Agen-Garonne (TAG), projeto de 140 hectares situado na comuna de Sainte-Colombe-en-Bruilhois.
Eric Pétetin então derramou uma garrafa d’água sobre o prefeito de Agen e presidente da Agglomération, Jean Dionis du Séjour.
O militante assumiu seu gesto, dizendo querer denunciar um “crime contra a natureza e as gerações futuras”. Os opositores bateram sobretudo contra a destruição de uma zona “altamente fértil e irrigada”. Após um ano de ocupação de uma “zona a defender” (ZAD) pelos opositores, a qual participaram os antigos “zadistas” de Sivens (Tarn), onde um militante ecologista, Rémi Fraisse, foi morto em 2014 após um tiro de granada disparado por uma policial, o local tinha sido evacuado em 31 de maio pelas forças da ordem. A Agglomération defende, de sua parte, uma “zona econômica indispensáve l para o desenvolvimento do território e acolhimento de empresas que criarão empregos no futuro”. O projeto tinha sido declarado de utilidade pública em 2014.
Eric Pétetin, militante emblemático das lutas eco-libertárias há mais de 20 anos, veterano dos “zadistas”, já tinha sido encarcerado em Mont-de-Marsan após 21 de setembro, em execução de uma condenação datada de 2014.
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Roséli
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.