Forças especiais da polícia antidistúrbio atacaram um concerto antifascista em Minsk. No dia 14 de outubro, no clube “210 metrov” na rua Chapaev número 3, haveria o concerto “Edge Day”, com participação das bandas de hardcore Supremacy, Partybreaker e outras mais. Logo após o início do evento, 3 ônibus com policiais antidistúrbio chegaram ao clube, e então invadiram o lugar e fizeram as pessoas presentes encararem a parede. Muitas pessoas foram espancadas. Logo xs presentes (cerca de 50 pessoas) foram colocadas no ônibus da polícia e levados ao departamento de polícia (Departamento de Assuntos Internos do distrito de Partisansky).
Todxs foram soltxs até a meia-noite após serem identificadxs. Algumas das pessoas detidas foram interrogadas por representantes da GUBOP (a direção principal de combate ao crime organizado e corrupção – uma estrutura policial que é responsável na Bielorrússia por combater anarquistas e radicais). Toda a operação foi conduzida sob a vigilância e liderança do chefe de polícia de Minsk, Alexandr Barsukov.
Recordemos, detenções em massa e espancamentos de juventude subcultural ocorrem na Bielorrússia com frequência e geralmente estão conectadas com o combate ao underground anarquista (policiais tem a ânsia de identificar preventivamente pessoas que possam se tornar anarquistas no futuro, parar a difusão de ideias anarquistas e literatura nos concertos), e encontros de protesto que possam ocorrer em breve. O ato mais próximo contra o regime está agendado para 21 de outubro, o que pode ser uma das razões pelas quais a polícia decidiu conduzir esta operação.
Vídeo (00:27) dos jovens na parede tomando uma geral da polícia:
https://www.youtube.com/watch?v=xZppbkGj5kY
Mais ataques similares em Minsk em anos anteriores:
> https://abc-belarus.org/?p=1400&cpage=4⟨=en
> http://spring96.org/en/news/78927
> https://abc-belarus.org/?p=5480⟨=en
Fonte: https://pramen.io/en/2017/10/minsk-riot-cops-attacked-the-anti-fascist-concert/
Tradução > Imprensa Marginal
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!