Israel assassina a mais de 50 pessoas, ferindo a outras 2.000, durante um protesto contra a inauguração de uma embaixada estadunidense em Tel Aviv (Jerusalém)
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) condenou o assassinato de mais de 50 palestinos e palestinas que se manifestavam em Gaza contra a abertura de uma embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.
Este massacre ocorre precisamente na véspera da comemoração dos 70 anos da Nakba o “Dia da Catástrofe” que recorda a invasão e o genocídio do Povo Palestino por parte de grupos paramilitares sionistas em 1948.
A CGT se somou às numerosas denúncias internacionais que pedem o fim da ocupação da terra dos palestinos e palestinas pelo Estado de Israel, e se une às vozes que exigem da Comunidade Internacional que deixe de olhar para o outro lado enquanto milhares de pessoas perdem a vida na faixa de Gaza e em territórios palestinos ocupados tentando defender-se dos ataques continuados do exército israelense.
A CGT, através de um comunicado, também critica e denuncia “o despotismo mercantilista das políticas estadunidenses” por apoiar estes assassinatos instalando uma nova embaixada em território palestino ocupado.
A CGT considera que o sucedido durante as últimas horas em Gaza é “terrorismo de Estado” exercido por um governo cruel que faz caso omisso das resoluções das Nações Unidas (ONU) que pedem o “cessar-fogo”, e continua bombardeando, destruindo e aniquilando a vida de milhares de palestinos e palestinas que só dispõem de pedras contra balas. Ademais, a CGT afirma em seu comunicado que o Povo Palestino tem poucas opções ante a ocupação de suas terras pela força e sem possibilidade de acordo ou negociação com quem tem o monopólio da força impondo um verdadeiro “terror” a uma população totalmente indefesa.
A CGT continuará lutando pelos direitos civis de todos os povos e se solidariza com todas as vítimas, com aquelas que ficaram feridas após este brutal ataque e com todas as pessoas que estão apoiando e colaborando dia a dia com a resistência palestina na faixa de Gaza e nos demais territórios ocupados da Palestina.
Terça-feira, 15 de maio de 2018
Gabinete de imprensa do Comitê Confederal da CGT
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!