No sábado, 29 de setembro, ocorreu uma jornada que segue na linha como a CGT Valladolid está tratando de denunciar a violação do direito à liberdade de expressão, com o que se está perseguindo as pessoas da cultura e da música. Alguns dias atrás, uma colaboração foi realizada com No Callarem, e também um lembrete da situação foi feita no Dia da Música.
O dia começou com uma conversa às 18h00, na Casa das Palavras com Elgio, cantor que em breve será julgado pelo conteúdo de suas letras e que se pede uma sentença de 3 anos de prisão, que junto com outras compas de seu grupo de apoio, deslocou-se para Valladolid de Barcelona.
Às 19h30 houve uma manifestação que deixou a Praça Fabio Nelli, ao lado da Casa das Palavras, para percorrer algumas ruas do centro e terminar na Praça da Rinconada.
Já de volta à Casa das Palavras, às 20h00 houve um pequeno concerto com Elgio, DJ Natura e Elane.
A seguir, o texto do comunicado:
Assistimos a um aumento da repressão exercida sobre a liberdade de expressão e manifestação nos últimos anos. As diferentes ações do Supremo Tribunal agindo com critérios políticos conservadores, se não mesmo fascista, juntaram-se à Lei da Mordaça (e em Valladolid as Ordenações Mordaça), e a reforma do Código Penal como uma ferramenta de censura e controle. As últimas condenações aos cantores como Valtònyc, Pablo Hasel, e a Contrainsurgência, que fazia parte Elgio, presente aqui hoje, tuiteiros/as, humoristas, jornalistas e uma longa lista de ativistas, bem como a remoção de obras de arte de museus, o sequestro do livro de Fariña ou a entrada mais recente na prisão por algumas horas de Willy Toledo por cagar para Deus e tudo o que está envolvido, nos obrigam a nos organizar para se levantar e dar uma forte resposta coletiva.
#NoCallarem (Não nos calar) enquanto houver leis para que nos amordacem. #NoCallaremos (Não calaremos), enquanto haja uma única pessoa retaliada no Estado espanhol por expressar, agir ou pensar de forma contrária ao Governo. #NonCallaremos (Não nos calaremos), enquanto haja ativistas perseguidos por denunciar a violação dos direitos humanos. #NunVamosCallar ((Não ficaremos calados) enquanto as pessoas estão sendo perseguidas pelo simples fato de expressar sua opinião nas redes sociais. #EzGaraIsilduko (Não devemos ser calados) enquanto a liberdade de criação artística for limitada, enquanto obras de arte são removidas, censurada literatura, humor e sátira cerceando ou se censure letras. #NonCallarem (Não calar) enquanto se quer aprisionar cantores, comediantes, artistas, ativistas… #NoCallarem (Não nos calar) enquanto houver pessoas na prisão por suas ideias. #NoCallaremos (Não calaremos) porque amanhã pode ser você.
Desde Valladolid nos unimos já no ano passado no Dia da Música ao No Callarem impulsionado desde a Catalunha, e também este ano, em abril, junto com Barcelona, Sabadell, Terrassa, Tarragona, Vic, Valência, Alicante, Gijón e Madrid, entre outros locais, onde também foram organizados atos de liberdade de expressão. Seguimos agora acolhendo a causa do Grupo de Apoio à Elgio, que apesar de ter sabido recentemente que sua sentença foi reduzida de dois anos e um dia para seis meses e um dia, e, em princípio, ele não será preso, não se conforma, já que tal sentença, por menor que seja, continua a contemplar qualquer tentativa de culpa, e continuará a atentar contra a mais básica liberdade de expressão.
Tradução > Liberto
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