Contra o seu mundo de lucro e competição política:
Na noite de sexta-feira, 16 de novembro, foi realizada uma intervenção na sala B do Sodre, com o objetivo de que o documentário “El Camino de Santiago” não transcorresse normalmente. Invadiu-se a sala sem pagar a entrada enquanto o filme começava, jogando-se panfletos, enquanto a sala se enchia de vários gritos furiosos.
Repudiamos o diretor argentino Tristán Bauer e Florencia Kirchner, já que eles são criadores de um documentário que lucra com a imagem do companheiro anarquista Santiago Maldonado, usando-o como uma ferramenta midiática para seus interesses políticos e econômicos.
Bauer estava presente, mas não conseguiu aplacar a raiva dos gritos e cantos que dificultaram a exibição de seu documentário. Mesmo que ele estivesse tentando se desafiar com alguns de nós e nos encarasse, seu esforço foi em vão. Ficou claro todo o desprezo que temos por ele, tanto através de palavras como com uma merecida cusparada, já que repudiamos todo o seu circo político em palavras e ações. Conseguimos até que parassem a exibição e acendessem as luzes da sala, onde imediatamente alguns espectadores se retiraram voluntariamente depois de ouvirem nossos slogans, enquanto outros observavam atônitos. Paramos a realização normal do evento e fomos o centro das atenções de forma sustentada por alguns minutos, até que Tristán Bauer saiu da sala dizendo que o documentário não seria exibido.
Com esta intervenção continuamos o boicote que começou em território argentino antes das estreias do mesmo documentário. Não deixaremos que Bauer e os Kirchners se beneficiem pacificamente do assassinato de um companheiro combatente, já que nos opomos a todos os políticos e os consideramos inimigos da liberdade.
Santiago não morreu servindo de marionete às suas campanhas políticas, Santiago lutou nas ruas e o Estado o matou.
Macri, Kirchner, a mesma merda! Viva a anarquia!
Tradução > Liberto
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!