ANARCO-PUNK é uma ideologia de liberdade pessoal. Sua auto-expressão artística deve estar acessível a todxs, independente de habilidades técnicas. A mensagem é muito mais importante do que o conteúdo musical em si.
Durante o fim dos anos 70 e início dos 80, muitas bandas novas surgiram para expor ideias anarquistas sérias. Elas adotaram o ethosDIY punk, criando zines para serem distribuídos nos concertos, assim como uma mina de informações em seus discos, frequentemente em formato gatefold.
‘Anarcho-Punk Albums: The Band’s Story Behind Punk Music‘ (Discos Anarcopunks: A História Das Bandas Por Trás Da Música Punk) é um livro que explora como alguns dos materiais mais controversos já escritos vieram a público.
Com mais de um ano no processo de produção, por meio de uma série de pequenas entrevistas com membros de bandas, investigamos sobre como os grupos começaram, quais eram as primeiras motivações políticas e o que pensavam dos álbuns gravados.
Entrevistas com Crass, Chumbawamba, Zounds, Omega Tribe, Subhumans, Blyth Power, Lost Cherrees, Antisect, Cravats, Icons of Filth, Rubella Ballet e Flux of Pink Indians revelam tudo o que precisamos saber sobre os discos do período.
Com uma leitura completamente envolvente, descobrimos sobre o crescimento da cultura squatter, o crescimento do interesse demonstrado pelo Special Patrol Group (SPG) e MI5, como os discos frequentemente superavam os atos pop convencionais da época, assim como numerosos pensamentos pessoais e opiniões de bandas e indivíduos.
O Punk Rock celebrou recentemente 40 anos desde a primeira explosão do Sex Pistols em cena. Entretanto, para muitxs de nós, as bandas anarcopunks e seus discos representam o momento em que o real significado do movimento veio à tona.
Anarcho punk albums: the band’s story behind anarchist punk music
Gary Miller
ISBN 9781980274025.
£5.99
Hedgehog Productions: punkonline.co.uk.
Fonte: https://thehippiesnowwearblack.org.uk/2018/03/21/anarcho-punk-albums-new-book/
Tradução > Imprensa Marginal
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cai o granizo:
rapaz, fique em casa,
tenha juízo
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!