A conquista da jornada laboral das oito horas foi o resultado de uma luta titânica do movimento obreiro organizado que, desde os longínquos anos da Primeira Internacional, se reivindicava. Neste aspecto reivindicativo se desenvolveu a história da Confederação Nacional do Trabalho, desde seus inícios fundacionais em 1910 até o Congresso de Sants de 1918, quando se organizaram os sindicatos únicos seguindo os passos anarcossindicalistas de ação direta, federalismo, solidariedade e apoio mútuo. O ensaio também faz um percurso pela história da luta das mulheres trabalhadoras para o reconhecimento de condições igualitárias com os homens. A conquista das oito horas seguia sendo um marco de todas as reivindicações obreiras da Espanha, mas foi na Catalunha onde um conflito de tipo local como o da Canadiense se converteu no grande cavalo de batalha dos novos sindicatos únicos da CNT. Os obreiros, com uma grande inteligência, souberam desenvolver uma estratégia essencial para vencer as perspicácias da patronal e desfazer a repressão governamental. Precisamente foi depois desta conhecida greve quando o Governo espanhol, presidido pelo conde de Romanones, em 3 de abril de 1919 armava o Real decreto da jornada de oito horas ou de quarenta e oito horas de trabalho semanal. A luta obreira foi longa, já que enfrentaram uma intransigente patronal que aplicou sua própria “lei”, condenou os trabalhadores a fome com os lockouts e financiou pistoleiros a soldo.
La huelga da canadiense
Ferran Aisa
Entre Ambos, Colección No ficción, 5. Barcelona 2019
320 págs. Rústica 21×14 cm
ISBN 9788416379156
20.00€
agência de notícias anarquistas-ana
Noite no jasmineiro.
Sobre o muro,
estrelas perfumadas.
Yeda Prates Bernis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!