Em 20 de abril, uma equipe especial de assalto policial invadiu a casa de campo onde os anarquistas haviam se reunido. Os participantes do acampamento anarquista foram espancados e detidos.
Um total de 11 pessoas foram detidas, escreveu o ativista do movimento anarquista Viachaslau Kasinerau no Facebook na noite de 21 de abril.
Segundo o ativista, os detentos foram levados para a delegacia de polícia local, onde “continuaram sendo agredidos, agredidos e ameaçados”.
“Alguns foram torturados, com as cabeças mergulhadas no vaso sanitário. No entanto, nenhuma evidência ou explicação foi solicitada. Eles apenas copiavam dados pessoais”, escreveu Kasinerau.
Mais tarde, 5 pessoas foram libertadas.
“Havia cerca de 15 a 20 pessoas, todas vestindo coletes à prova de balas e segurando metralhadoras. Eles correram para dentro de casa. Eles forçaram todos no chão e os algemaram. Tudo foi gravado na câmera. Eles gravaram nomes, sobrenomes e endereços. As pessoas no chão foram repetidamente espancadas. Aqueles que se recusaram a falar foram espancados com mais força. Um cara foi levado para algum lugar, e quando voltaram com ele, disseram que agora ele seria abatido, já que o haviam jogado no banheiro. E então eles nos empurraram para dentro de um carro da polícia e nos levaram para a delegacia de Kobryn”, diz Zmitser, um ativista anarquista que foi libertado.
De acordo com o ativista, na delegacia todos foram estendidos e foram chamados para uma “conversa” um por um. “Todos foram fotografados e, por se recusarem a fazê-lo, bateram nele e ameaçaram colocá-lo ‘em uma garrafa'”, disse o ativista.
O site anarquista “Ação Revolucionária” também relatou o ataque ao acampamento anarquista (em 2016, o Ministério da Informação adicionou este site à lista de recursos extremistas).
“Todos foram orientados a fazer um teste de drogas. Aqueles que não se recusaram a fazer isso tiveram o dispositivo mostrando um resultado positivo, embora nenhum deles tivesse usado”, diz o relatório.
“Essas pessoas nem fumam cigarros”, diz Zmitser.
Segundo a “Ação Revolucionária”, os testes de drogas foram enviados para revisão.
Mais três anarquistas foram libertados da prisão preventiva sem um protocolo. Agora existem três pessoas no centro de detenção temporária.
Fonte: https://belsat.eu/en/news/police-brutally-clear-anarchist-camp-near-brest/
Tradução > Revanche dos Oprimidos!
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!