Na quarta-feira, 22 de maio, um grupo de anarquistas invadiu e atacou os escritórios do Syriza, na rua Lesvos, e os escritórios da juventude do Syriza, na rua Echos, em Galatsi, subúrbio do norte de Atenas.
Esta ação foi realizada como um sinal de solidariedade com o prisioneiro político e revolucionário Dimitris Koufodinas, que desde 02 de maio está em greve de fome reivindicando o seu direito de livramento prisional, mas também a abolição do veto do promotor.
O Conselho da Prisão de Vólos, duas vezes em um curto espaço de tempo, rejeitou o pedido de permissão de saída, indicando que o Estado e seus mecanismos buscariam se vingar de qualquer um que contestasse sua soberania.
O que perturba o Estado grego é que D. Koufodinas assumiu orgulhosamente a responsabilidade por sua participação na organização revolucionária 17 de Novembro e sua atitude rebelde dentro da prisão durante todos esses anos (participação em lutas dentro da prisão, sua solidariedade social e de classe com lutas que estão sendo realizadas na Grécia, mas também sua recusa em mostrar arrependimento pelos seus atos).
Ação direta em Tessalônica
Na manhã desta quinta-feira, 23 de maio, anarquistas interromperam um comício do primeiro-ministro esquerdista da Grécia, Alexis Tsipras, no porto de Tessalônica, com faixas e gritos de liberdade para Dimitris Koufodinas. Houve confrontos com a polícia.
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