A Liga Antifa de Atenas (“Antifa League Athens”) é um campeonato de futebol auto-organizado que se opõe aos esportes comercializados e profissionais. Ao contrário do que foi dito acima, a Liga Antifa tem tudo a ver com o amor puro pelo futebol, como sentimos quando jogávamos em campos abertos, praças e ruas, com camisas sujas e joelhos ralados. Contra o carreirismo e as drogas, em vez disso, propomos a solidariedade e a alegria do jogo.
Através da Liga Antifa, as pessoas reivindicam seu direito a espaços públicos e tempo livre. Cada partida garante a habilidade de cada indivíduo de socializar e jogar futebol, sendo todos iguais, sem discriminação e restrições, contra o sistema dominante de controle e exclusão.
O primeiro jogo de 2019 aconteceu no subúrbio de Egaleo, em Atenas, no domingo, 17 de fevereiro, para apoiar a luta popular contra a apropriação pelo Estado das pistas de skate na área e o parque “Baroutadiko” em geral, que continua sendo um dos poucos espaços públicos verdes no bairro. A luta do povo continua desde 2012 e apesar das contínuas tentativas das autoridades municipais de derrubar dezenas de árvores no parque para desestimular os moradores e coletivistas que a defendem, a luta ainda continua por meio de protestos de rua, intervenções durante reuniões do conselho municipal, plantando mais árvores no parque, cozinhas coletivas, jogos de futebol etc.
Contra a natureza e espaços públicos sendo destruídos ou alterados para o lucro, a Liga Antifa de Atenas, juntamente com a “Coordenação de Okupas do Instituto Tecnológico de Educação de Atenas”, a okupa “Sinialo” e a “Assembléia para a Defesa da Floresta Baroutadiko”, organizou naquele dia um protesto de rua que concluiu com um jogo de futebol na antiga pista de skate.
Para mais informações sobre a Liga Antifa de Atenas você pode visitar seu site em antifaleague.espivblogs.net.
>> Vídeo:
Tradução > Revanche dos Oprimidos!
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uma alma chora.
Rogério Viana
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!