Domingo, 30 de junho de 2019
Antes de tudo, queremos agradecer a todas as pessoas que demonstraram seu apoio e solidariedade; especialmente aos coletivos, espaços e individualidades do bairro. Graças ao apoio, conseguimos resistir mais de 24 horas na porta e realizar uma concentração e um desfile que, esperamos, tenha deixado claro que ainda estamos aqui e continuaremos lutando.
Faz pelo menos um ano desde o início das ameaças e coerção do novo dono e seus assassinos (“empresas de segurança privada”). Houve ameaças de envio de empresas de desocupação depois de nossa negativa em aceitar o seu dinheiro (15.000 euros) para deixar o prédio. Vendo que não poderiam nos quebrar, eles buscaram uma maneira legal de nos despejar. A sentença para o julgamento de usurpação não foi favorável, e ainda está em grau de recurso.
Hoje, o espaço não está mais em nossas mãos, mas podemos nos orgulhar de pensar que foi após 1 ano de luta e ter gasto neste curso mais do que os primeiros 15.000 euros oferecidos. Somente a polícia e as empresas de segurança privada conseguiram nos arrancar o espaço. Estes últimos são os que forçaram a entrada na Gatonera na manhã de 27 de junho, forçando a trava e trocando as chaves; com a cumplicidade da polícia que foi encarregada de escoltar até mesmo seus pedidos de comida. Seis camaradas foram presos enquanto tentavam defender o espaço. Outro exemplo do binômio Estado-Capital.
Com isso, não procuramos nos vitimizar ou reivindicar a lei, apenas expor os fatos e deixar claro que sem o Estado e seus cães estas empresas não são nada. O nosso é um caso mais de uma campanha sistemática de perseguição da okupação que tem se intensificado nos últimos anos. O ataque contra a okupação é o ataque às práticas e as ideias que as sustentam.
Estas não serão nossas últimas palavras.
Morte ao Estado, viva a Anarquia.
Claudicar nunca, render-se jamais.
Tradução > Liberto
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Goulart Gomes
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!