Esse livro tem importância de quem viveu dentro do tema, de quem foi o tema, e de quem construiu muita coisa desse movimento.
O autor Valo Velho, fala muito dessa aproximação, também nos traz as guerras, as viagens, as lutas ideológicas e como o movimento Anarchopunk teve tanta influência de um país como a Finlândia.
Valo Velho, É um dos pioneiros da fundação do Movimento Anacrhopunk junto a indivíduos e coletivos da segunda metade da década de 80.
Mobilizou campanhas anti militares e protestos contra armamentos nucleares e pela queda do muro de Berlin.
Entre 95 e 99 fez parte de coletivos, cooperativas de trabalho autônomo, com os Panteras Negras, Hippies e Punks nos Estados Unidos.
Militante pacifista que tem dedicado seu tempo como professor voluntário em ONGs e projetos sociais desde 2000.
Mora a 40 anos no Valo Velho, bairro do Extremo Sul da Zona Sul de São Paulo e porquanto o nome do bairro se tornou seu homônimo.
O Punk começou por volta de 76 na Europa e E.U.A. essas datas não são tão precisas, mas também não é só o surgimento da primeira banda ou seja limitado e exclusivamente a um estilo musical, tudo nasce numa simbiose.
Punk mais que som, é um comportamento uma postura, um modo de viver mesmo tá ligado? E assim como todos movimentos não se separa isso.
Surgiu como uma necessidade, no momento que a crise e o desemprego agravavam ou seja no final dos 70.
Por serem tão diferentes, começam não querer permanecer no lugar a eles destinado, a periferia, a circulação pela cidade é constante e daí se produz o choque.
As denúncias estão feitas, as experiências vividas e as lutas travadas; não há nada que eu possa fazer para mudar a história de opressão que vivi, mas muito que eu possa fazer para que ela não se repita?”. Valo Velho.
My Way a periferia de moicano
Valo Velho
208 páginas | Com fotos
R$45,00
selopovo.com.br
agência de notícias anarquistas-ana
no sonho
da velha cerejeira em flor
passa um gato branco
Philippe Caquant
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!