Na segunda-feira, dia 2 de setembro, a polícia da região de Papua na Indonésia baniu manifestações que poderiam levar a “atos anarquistas”, logo após quase duas semanas de grandes protestos no extremo ocidente do território do arquipélago do sudeste asiático.
A ordem veio depois que a polícia, no sábado, disse que dezenas de pessoas foram presas por terem conexão com o levante na capital da região.
“Todos estão proibidos de continuar as manifestações e expressar as opiniões em público que poderiam causar um aumento de atos anarquistas, de danos, e de incêndios a propriedades públicas”, bem como conflitos entre grupos, diz texto postado no Twitter da polícia.
A empobrecida região de Papua tem sido cenário de uma pequena insurgência contra o domínio da Indonésia por décadas.
O governo da Indonésia anteriormente disse que iria enviar, aproximadamente, mais 2.500 polícias e tropas a Papua, adicionando mais ou menos 1.200 funcionários que já haviam sido enviados após a agitação deflagrada por conta da raiva contra o racismo e dos gritos por independência.
Na quinta-feira, mais de mil manifestantes arremessaram pedras e incendiaram lojas e uma construção na capital da província de Jayapura.
Isso aconteceu um dia depois de um conflito sangrento em outra parte da região da ilha, que faz fronteira com a independente Papua Nova Guiné.
“Eu não irei permitir mais nenhuma manifestação e, se alguém ousar tentar fazer alguma, irá enfrentar uma reação pesada”, fala do chefe da polícia Regional, Rudolf Rodja, contida em um post separado no feed do Twitter, na segunda-feira.
Dentre outras provisões, a ordem policial também proibiu o ato de espalhar “fake news” e de carregar armas afiadas.
A polícia disse no domingo que prendeu várias dezenas de pessoas que participaram dos tumultos e acusou 28 delas por saques e porte de armas.
“Eles agora estão presos, aguardando investigações futuras”, disse o porta-voz da polícia de Papua, Ahmad Kamal.
Dois estudantes também foram presos na capital da Indonésia, Jakarta, no fim de semana, com a alegação de que cometeram crimes contra a segurança do Estado, incluindo a posse de vestimentas com a imagem banida da bandeira de Papua.
Nesta semana, a violência se reacendeu na remota Deiyai, onde aconteceu um embate entre os manifestantes e as forças policiais da Indonésia, ao menos um soldado e dois manifestantes foram mortos, de acordo com os oficiais.
Há informações, ainda não confirmadas, de que as forças policiais fuzilaram seis manifestantes.
A agitação que tomou conta de Papua parece que teve como estopim a prisão, em meados de agosto, de dezenas de estudantes papuas em Java, que também sofreram injúrias raciais.
Na década de 1960, Jakarta tomou o controle da antiga colônia Holandesa, depois de um referendo de independência, amplamente visto como uma farsa.
Tradução > Cada traço / é um pedaço de nervo / com a veemência / de um coração bárbaro
agência de notícias anarquistas-ana
A lua crescente
Está arqueada —
Que frio cortante!
Issa
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…