A pilha de milhares de pessoas em centros de detenção isolados sob condições de vida horríveis, como Moria (Lesbos), Skaramanga e Petrou Ralli (Atenas), e Corinto (Peloponeso), mostra o destino sombrio que os Estados europeus reservam para os oprimidos e os pobres.
Isso constitui o prolongamento dos conflitos na Síria, Afeganistão, Iêmen, Líbia e em outros lugares do mundo onde poderosos Estados capitalistas com seus aliados conduzem operações de guerra e intervenções econômicas para saquear recursos naturais locais, para explorar sociedades humanas, e para estabelecer sua hegemonia global.
Isso constitui o prolongamento do comércio de escravos, de minas, arames farpados, o muro de Evros, a Frontex [Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira], e guardas de fronteira.
Isso constitui o prolongamento de massacres, políticas racistas, ataques fascistas, e canibalismo social.
Isso é o prolongamento dos ataques as okupas e infra-estruturas auto-organizadas de moradores locais e migrantes, porque elas constituem uma barreira à barbárie, ao isolamento, à segregação em guetos, e à pobreza imposta pelo Estado e patrões.
Centros de detenção não são uma fotografia do futuro nem do passado. É a forma de controle dos Estados a todos os seres humanos oprimidos e explorados que são considerados excedentes ou que não são bem-vindos.
Lutas comuns de moradores locais e migrantes contra a pobreza, o fascismo, a guerra, a opressão e a exploração.
Manifestação, 2 de Novembro de 2019, 12h00, Praça Victoria, Atenas
Grupo Anarquista Vogliamo tutto e per tutti
Tradução > Brulego
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Qiyun Shen
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!