[Chile] Em recordação aos 11 anos do assassinato de Alexandros Grigoropoulos na Praça Dignidade

Desde o território ocupado pelo Estado $hileno, enviamos um caloroso abraço a Exarchia e a cada rincão do planeta onde se acendem as chamas da insurreição popular.

Esta sexta-feira, 6 de dezembro de 2019, individualidades anárquicas e antissistemas decidimos rememorar Alexandros Grigoropoulos, a 11 anos de seu covarde assassinato no território ocupado pelo Estado grego. O lugar escolhido foi as dependências do Metrô Baquedano, em Santiago, no qual se encontra instalado um quartel policial que durante o início das jornadas de protesto e agitação social, que se mantêm desde 18 de outubro de 2019 até esta data, foi utilizado como centro de detenção e tortura segundo os relatos dxs próprixs companheirxs violentadxs. Esta estação de metrô se encontra no setor da Praça Itália – rebatizada popularmente como Praça da Dignidade, não nos interessa debater sobre um ou outro nome – epicentro dos protestos contra o sistema neoliberal na capital $hilena, ainda que mais um das centenas de pontos de reunião ao longo de todo o território, onde dezenas de milhares de pessoas se levantaram de maneira apartidária ante a miséria e a escravidão impostas pelo nefasto sistema extrativista e capitalista.

Enquanto a bastarda polícia chilena tentava sem êxito dispersar as milhares de pessoas que se manifestavam no centro de $antiago através de chuva de bombas de gás lacrimogêneo, drones policiais, disparos de balas de chumbinho, carros lança água, carros lança-gases, sendo enfrentados com pedras, coquetéis molotov, pontas de laser e fogos de artifício, conseguimos levar a cabo nossa intervenção e homenagear Alexandros e a todxs aquelxs que foram assassinadxs pelxs bastardxs esbirros de todos os Estados.

Saibam que estamos aqui, estamos em todas as partes, iluminaremos a obscuridade e seremos a imagem do futuro… Procuremos que viva a anarquia e que a revolta seja internacionalista.

Saúde e anarquia (A)

Anônimx

agência de notícias anarquistas-ana

silenciosamente
uma aragem enfuna
as cortinas enluaradas

Rogério Martins