Hoje em dia, o capital avança com o projeto da IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional da América do Sul), ameaçando milhões de formas de vida. Os estados sul-americanos finalmente decidiram entregar-se, novamente, às decisões do Banco Mundial e decidiram leiloar tudo para a sua sobrevivência e triste cumplicidade, como o escravo que faz tudo pelo amo que admira e sonha chegar a ser. Mas não há como enganar-se: todo o estado, chame-se pluricultural, multiexplorador, ou como seja, tem como princípio o controle, a exploração massiva, a industrialização devastadora e o domínio geral, propagando-os sobre os seres que o vivenciam, através do seu universo educativo de meios de comunicação e valores domesticáveis: todo o estado, instituição, nação, empresa, religião é uma imposição contra a liberdade, contra o individuo, contra a autonomia, contra a vida recíproca entre seres.
Esta compilação nasce da necessidade de conformar perspectivas antiautoritárias/anárquicas numa realidade onde a informação se encontra isolada e resguardada por instituições, onde o discurso se situa entre a social democracia e a tecnocracia de sempre, gerando um obscurantismo informativo e uma desconexão das lutas frente ao extra-ativismo. Ainda por cima, a informação está à mão, só se decidiu compilá-la para fazer um mapa geral dos acontecimentos e teorizações, desde distintos pontos de vista, que existiram nos últimos anos e dar-lhes um foco desde diversas iniciativas que estão a lutar contra a devastação e defesa da terra em todas as regiões. Esperamos que sejam de ajuda para os fins que se estimam convenientes. O livro em si não tem como propósito erigir uma verdade acerca da significação de todas as variantes do conflito; até porque não existem respostas claras que se interpretem da mesma maneira. O seu objetivo é propor, evidenciar e refletir sobre as posturas a partir de um ponto de vista individual anarquista com uma lógica coletiva e, com isto abrir perguntas com fins práticos e contra-informativos para o enfrentamento contra a autoridade e a defesa da vida e a expansão da anarquia.
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Tradução > Ophelia
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Eugénia Tabosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!