Está na hora de deixar a imagem romântica do “ghisa” dirigindo o trafico. Há anos, os “localini” têm quase os mesmos poderes que as outras forças repressivas, patrulhando o território e fazendo investigações e prisões.
Por esse motivo, na noite entre os dias 22 e 23 de janeiro, incendiamos as viaturas da polícia municipal dentro de sua escola em Milão, localizada na rua Boeri, danificando parcialmente algumas estruturas internas. Ações como esta mostram como ainda é possível atacar o poder, apesar dos meios de controle tecnológicos cada vez mais e mais avançados e numerosos e uma patrulha asfixiante das cidades. As forças armadas e os guardiões da ordem não são objetivos simbólicos, mas construtores concretos e diários de um sistema mortal baseado na exploração e no extermínio sistemático daqueles que ficaram por último.
Seu exercício zeloso de autoridade consiste em impor aos indivíduos o respeito pelas leis desejadas pelos poderosos. Essa escolha desprezível não pode permanecer sem consequências, e perturbar a sua tranquilidade é o que deve ser feito.
Ao atuar hoje, nossos pensamentos vão para todos os camaradas anarquistas e antiautoritários presos em prisões em todo o mundo e para aqueles que, perseguidos pela força pública, escolheram e tem escolhido se esconder. Para eles vão nossa solidariedade, mas mais do que isso, nosso apoio ativo.
Suas lutas são nossas lutas, suas ações são nossas ações.
Pela revolta e anarquia.
[Nota: A polícia local é basicamente a polícia municipal, presente em quase todas as cidades e municípios italianos. “Ghisa” (“ferro fundido”) e “localini” são dois apelidos para policiais locais em Milão. A força policial local (ou municipal) não deve ser confundida com a polícia estadual (subordinada ao departamento de segurança pública do Ministério do Interior) e os Carabinieri (subordinado ao Ministério da Defesa)]
Tradução > Brulego
agência de notícias anarquistas-ana
Esta é a mão
que às vezes tocava
tua cabeleira.
Jorge Luis Borges
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!