Podemos afirmar que o sistema capitalista não existe para proteger e resguardar a população, mas para nos utilizar e descartar segundo a sua conveniência. Isso o vemos refletido no que está acontecendo com esta nova crise sanitária. Para que serve ao “primeiro mundo” a tecnologia, a moderna medicina e farmacologia que tanto apregoam, se as políticas públicas de saúde não podem realizar algo tão básico e fundamental como é a prevenção da saúde? Será que não lhes importa? Será porque o intocável é o eterno deus moderno: o indefinido crescimento e progresso econômico, a irrefreável roda da produtividade?
Estamos agora em momentos de reflexão e cuidados. Como nos cuidam os Estados? Realmente os necessitamos? São eles os que necessitam de nossas costas para que o mundo não desabe? Onde e como criaremos resistências ante isto que está acontecendo? A quê insurgências estamos dispostos?
Que esta crise sanitária nos sirva para avaliar nossa saúde acima de todas as coisas e para compreendermos que não é mais que nossa força de trabalho, somada à delegação do poder político, o que mantêm este sistema.
Periódico Gatx Negrx
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Girando em cores
Sobe a bolha de sabão
– Gritos também sobem.
Mary Leiko Fukai Terada
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!