Hoje, muitos setores se organizam e se preparam após uma nova crise criada pelo mundo capitalista. Surgem várias estruturas solidárias que enchem de ondas populares vários bairros mostrando a força da solidariedade, mas também aparecem os aproveitadores e os grupos empresariais bem organizados.
Empresas e negociantes aproveitam os maus tempos para fazerem-se de solidários, para lucrar com isso ou simplesmente para salvar o negócio. Escutamos nestes dias, publicidades de financeiras, bebidas ou qualquer item aproveitando o “tema”.
Buscar uma saída antiautoritária, oposta ao sistema que criou o problema tem, pelo menos, dois aspectos a ter em conta. O primeiro é o da reflexão. Necessitamos pensar e gerar pensamento sobre a inconveniência absoluta de “regressar” à normalidade que produziu o desastre. Não podemos “normalizar” ou “naturalizar” a situação prévia à catástrofe, nublados por falsas nostalgias. Não devemos regressar a um mundo sob uma lógica de consumo destrutivo e de excesso energético.
O segundo ponto é o da necessária iniciativa. Nestes tempos nossa capacidade de impulso prático fará a diferença. Devemos apoiar e transformar nossas estruturas defensivas fazendo-as sair de seus canais. Em nossas mãos está fazer com que nossas práticas solidárias e de apoio mútuo excedam seu papel para que sirvam para vislumbrar um futuro melhor.
Muitas vezes vimos que após as catástrofes o sistema de exploração se torna mais forte e inclusive a solidariedade é utilizada para justificar a continuidade do monstro. Isso deve acabar. Mostremos que não só a solidariedade e o apoio mútuo surgem de baixo, mas também a dignidade e o orgulho, requisitos imprescindíveis para sermos diretores de nossas vidas…
Neste vídeo, o grupo Nosotrxs escracha uma Farmácia do Centro que estava vendendo o álcool em gel de 250 ml pelo mesmo que sai o de 1 litro. Nem um passo atrás.
>> Veja o vídeo (01:13) aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=HZgjJG9RRaY&t=7s
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Trovoadas no céu
Vem a chuva passageira
Rega a plantação.
Maíra Machado Carlos – 9 anos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!