Hoje (11/04), na passagem dos 101 anos do assassinato de Emiliano Zapata, lançamos em formato de livro um texto escrito pelo Subcomandante Insurgente Marcos, antigo porta-voz do Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), e um dos grandes exemplos aos inimigos do presente no século XXI. Na obra, Marcos discute como movimentos desiguais e combinados sincronizam a destruição e o despovoamento com a reconstrução e reordenamento em diversas partes do planeta Terra, de forma simultânea. São as “peças soltas” do quebra-cabeças neoliberal: a pobreza, a exploração, as migrações, a corrupção e o crime, o terrorismo de Estado e as limitações da democracia burguesa. Apesar desta bem articulada rede, entre os pobres, agora entendidos como descartáveis e em determinados tempos, indesejáveis, se articulam em “bolsões de resistência” e demonstram pelas práticas de combate que não é possível criar a utopia da uniformidade neoliberal.
“Em outros lugares, no México, na América Latina, nos Estados Unidos e Canadá, na Europa do Tratado de Masstrich, na África, na Ásia e na Oceania, os bolsões de resistência estão se multiplicando. Cada um deles tem sua própria história, suas diferenças, sua igualdade, suas exigências, suas lutas, suas conquistas. Se a humanidade ainda tem esperanças de sobrevivência, de ser melhor, essas esperanças estão nos bolsões que formam os excluídos, os excedentes, os descartáveis”. (Subcomandante Insurgente Marcos).
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agência de notícias anarquistas-ana
Sempre perseguido
o grilo fica tranqüilo
cantando escondido.
Luiz Bacellar
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!