Ele se chamava George Floyd. A cena é aterrorizante, aconteceu em Minneapolis. Um policial, pressionando todo o seu peso na garganta, sufoca um homem negro em público. “Não consigo respirar”, “não me mate” são as últimas palavras de George Floyd antes de morrer.
Esse assassinato frio, realizado lentamente por uma força policial que ameaça aqueles que queriam ajudar um homem para que ele não morresse, coloca uma questão que deveria nos preocupar dia e noite:
Como agir contra uma polícia que mata? Como agir contra os policiais que sob seus uniformes se tornaram máquinas? Que matam através de um protocolo e racismo institucionalizado… E que nos ameaçam se os impedirmos de matar.
O caso lembra o assassinato de Eric Garner por um policial de Nova York em 2014. Essas últimas palavras também foram: “Não consigo respirar” enquanto um policial o estrangulava na rua. Também lembra as numerosas mortes por “estrangulamento” ou “chave de braço” da polícia francesa. Cédric, morto por asfixia há alguns meses em Paris. Adama, morto por asfixia em 2016 em Beaumont-sur-Oise. Abou, morto por asfixia em 2017 em Nantes. Wissam, morto durante sua prisão em 2012 em Clermont… Na França e nos Estados Unidos, a polícia às vezes sufoca os seres humanos para prendê-los.
Essas imagens insuportáveis não devem se impor a nós como uma realidade que devemos aceitar. O perigo seria vê-los como parte do rolo compressor que nos esmaga e contra o qual nada podemos fazer.
Nantes Révoltée
Terça-feira, 26 de maio de 2020
Tradução > Estrela
agência de notícias anarquistas-ana
manchada de roxo
a serra do mar também
guardando a quaresma.
José Alberto Lopes
O nome disso é sadismo, doença de caráter. Patologia de alma. Inaceitável. Policial mais adoentado do que o suposto transgressor da lei. Caminho de cura desse policial será doloroso, mas SE caso ele aceitar e buscar e a sociedade racista tbm, tem cura, tratamento ……