A três anos do assassinato de Santiago Maldonado pelo Estado argentino após se solidarizar com uma recuperação territorial Mapuche, nós que ainda caminhamos pela mapu (terra) te recordamos. Com fogo nas mãos e a raiva como alvo, seguiremos lutando pela libertação da terra sem se importar com as fronteiras. Queimando e sabotando sua indústria extrativista, suas enormes máquinas e seus fiéis capangas.
Por todos que não estão que caíram ao calor de uma barricada defendendo a terra em toda Abua Yala, por Claudia Lopez assassinada pelos policiais em uma barricada em 98, por Matias Catrileo mapuche assassinado pelos policiais após a recuperação de um fundo em 2008, por Salvador “Chavita” Olmos García jovem anarcopunk de Oaxaca assassinado pela polícia em 2016 nas revoltas ocorridas esse ano nesse território, por Macarena Valdes assassinada de forma a parecer suicídio após lutar contra uma hidrelétrica em seu território em 2016 e por todos que resistem e combatem este sistema extrativista que destrói a terra ao longo de todo o mundo. Santiago tua memória segue viva em nós e não há melhor homenagem que seguir lutando.
Este é um chamado à ação direta, pela memória de nossos caídos, contra os que destroem a terra e em vingança contra os capangas que os defendem. É um chamado a acionar este 1º de agosto em todos os territórios, sem importar as bandeiras nem as fronteiras, contra todos os Estados.
Fonte: https://anarquia.info/afiche-a-3-anos-de-la-caida-en-combate-de-santiago-maldonado/
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!