Ele emigrou para Gênova e fez contato com os anarquistas e sindicalistas da USI, tornando-se um agitador sindical. Ele freqüentemente voltava a Villa Minozzo fazendo propaganda libertária, mas em 1922 ele foi atacado pelos fascistas. Ele fugiu para a França continuando sua militância política e freqüentemente se mudou para a Bélgica, onde o antifascismo libertário tinha uma boa presença. Em 1936 chegou à Espanha e esteve entre os primeiros aderentes da coluna italiana “Ascaso” CNT-FAI, participando das lutas de Huesca e Almudevar. Em 1937 ele esteve presente em Barcelona, onde houve confrontos entre comunistas e anarquistas para o controle da central telefônica, sendo gravemente ferido no rosto.
Então volta à França, mas foi entregue à polícia italiana que o enviou à Ventotene. Como todos os anarquistas, ao contrário dos antifascistas, ele não é libertado, mas enviado ao campo de concentração de Renicci d’Anghiari em Arezzo. Ele escapa do acampamento e depois de uma longa viagem retorna às montanhas de Reggio Emilia entrando na Resistência com um papel de liderança. Após um confronto entre guerrilheiros e fascistas, ele foi preso e, com um julgamento sumário, foi condenado à morte por fuzilamento juntamente com Don Pasquino Borghi e 7 outros guerrilheiros.
Ele recusa o conforto religioso e morre ao grito de “Viva a Anarquia!”. Ele nasceu em Secchio di Villa Minozzo (Re) em 1893, morreu em Reggio Emilia em 1944.
>> Foto em destaque:
“Enrico Zambonini. Anarquista, fuzilado por causa de sua luta enérgica contra todas as formas de poder e exploração”. Os Anarquistas
Placa colocada pela FAI Reggiana na prefeitura de Villa Minozzo (RE) em 30 de janeiro de 1984.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
lavrando o campo:
do templo aos cumes
o canto do galo
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!