A luta pela igualdade e pela liberdade sempre foram bandeiras defendidas pelo jovem ativista Alex Henrique Fichler. Ele sempre esteve aberto e atento para as demandas e causas sociais e em 2013, com o resgate dos beagles explorados em laboratórios do Instituto Royal, Alex percebeu que a compaixão também precisava ser estendida aos animais. Ele imediatamente foi ao local prestar apoio aos ativistas que realizavam o salvamento e desde aquele dia passou a repensar os seus hábitos e considerar o veganismo.
A partir de 2014, o ativista adotou um estilo e filosofia de vida totalmente livre de crueldade contra animais e passou a atuar em diversas frentes pela proteção dos animais e do planeta. “Já atuei em combates a incêndios florestais, por exemplo, em 2017, na Chapada dos Veadeiros (GO), em situações de tragédias, como em Brumadinho (MG), em incêndios em comunidades e outros resgates de risco, em ocupações, sempre com o objetivo de pressionar nossos governantes quanto a necessidade de políticas publicas que favoreçam os animais”, disse em entrevista à ANDA.
Ele reforça que a luta pela defesa dos direitos animais precisa ser coletiva e que é importante deixar a vaidade e a particularização em segundo plano, para focar naquilo que é realmente emergente, a proteção dos mais vulneráveis e indefesos. “Falta união, temos propósito, mas não temos união, temos que deixar o ego de lado, e olharmos todos para uma mesma direção: a abolição da escravidão animal. Temos também questões sociais a enfrentar, questões políticas e etc, são vários os desafios”, aponta.
Alex reforça ainda que todos podem atuar na causa animal e na construção de um mundo melhor. “Já temos instituições responsáveis pela nossa proteção, Defesa Civil, Bombeiros Militares, Samu e outros, mas em vários casos podemos ver a falha dessas estruturas, não quero alongar o assunto quanto a essa parte. O fato é que podemos fazer algo para preencher essa lacuna deixada pelo Estado e atuar como uma força de resgate complementar, atuando onde as forças estatais não chegam ou não ligam”, assinala.
>> Para ler o texto na íntegra, colaborar financeiramente, clique aqui:
agência de notícias anarquistas-ana
ipê florido
as abelhas zunem
folhas caídas
Rubens Jardim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!