Os partidos políticos têm historicamente desempenhado um papel na desmobilização, institucionalização e repressão dos processos de rebelião do povo que, sob a ilusão, as urnas eleitorais e a demagogia procuram defender seus interesses e privilégios econômicos, mantendo esta ordem criada pelos grupos econômicos donos do país.
A única coisa que podemos esperar dos partidos políticos, seus plebiscitos e a suposta nova constituição é que, em troca de migalhas, nossas precárias condições de vida sejam mantidas e que a repressão, prisão, mutilação e assassinato daqueles que se organizam seja justificada. Eles nos tratam como pessimistas quando na verdade somos observadores fiéis do passado, pois aí estão as respostas para o futuro.
Organizar-se à margem dos ditames da política burguesa e de seus partidos é onde devemos colocar nossos esforços para continuar participando e levantando instâncias autônomas e horizontais de organização nos territórios, e que estas alcancem coordenação entre si, nos permitindo estabelecer um tecido social mobilizado e preparado em todas as áreas, que nos permitirá enfrentar a repressão e aqueles que querem nos dar ilusões sobre falsas mudanças para salvaguardar seus interesses e o sistema que os assegura.
PARA ALÉM DA REJEIÇÃO E APROVAÇÃO, CONSTRUAMOS UM NOVO MUNDO COM LUTA E ORGANIZAÇÃO!
Grupo Propaganda Revolucionária – A Ruptura
Tradução > Liberto
>> No próximo dia 25 de outubro, acontecerá no Chile um plebiscito para a população decidir se quer uma nova Constituição. No dia da consulta, os chilenos devem responder duas perguntas: “se querem ou não uma nova Constituição” e “que tipo de órgão deve escrever essa nova Carta Magna”.
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!