Ontem (21/10), foi convocada uma greve geral nas Universidades e Centros de Pesquisa para denunciar e exigir, entre outras coisas, uma universidade pública e gratuita, conciliação de trabalho e pessoal e contratação direta. A greve foi amplamente apoiada por trabalhadores de ambos os setores.
A jornada de luta na cidade de Valência consistiu em uma concentração pela manhã no gabinete do reitor da Universidade de Valência e pela tarde uma concentração unitária em frente à Faculdade de Medicina. Organizações estudantis, trabalhadores do setor científico e professores associados da universidade também participaram do ato. A Avenida Blasco Ibáñez foi bloqueada e puderam ser ouvidos slogans como: “Trabalhadores e estudantes unidos à frente”, “Sem ciência não há futuro” ou “Não à precariedade na pesquisa”
Na Comunidade de Madrid, a greve unitária de pesquisa e universidades foi ativamente promovida pela aliança e colaboração entre a CNT, a FEL e a CGT. Ontem, vários piquetes informativos foram realizados, complementando as faixas colocadas na última segunda-feira em vários campi universitários e outros atos informativos que foram realizados: Uma coletiva de imprensa virtual, entrevistas com a mídia, muito barulho nas redes sociais… Em particular, nós da CNT-Comarcal Sul estivemos piquetando na sede da UOC em Madrid – uma instituição que ainda não reconhece o trabalho de seus professores e tutores colaboradores – assim como no Ministério da Ciência, porque sem uma ciência comprometida com a transformação social e baseada na dignidade de seus trabalhadores…, para onde vamos? À tarde, com a manifestação, que percorreu parte do centro da cidade de Madrid (Atocha – Neptuno – Sol) desde as 18h, na qual outros grupos de estudantes também participaram (obrigado!), pusemos um fim a este trabalho conjunto para um presente e futuro digno nas universidades e centros públicos de pesquisa. Um ponto e depois outro, sim, ou talvez dois pontos ou alguns pontos de suspensão, porque é hora de continuar tecendo laços entre aqueles de nós que querem apostar em uma “pluriversidade” e na pesquisa pública para todos e todas.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/cronica-de-la-huelga-en-las-universidades-e-investigacion/
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
casa quieta –
cochila o avô e
dorme a neta
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!