Encontros às vezes dolorosos, mas necessários, com mulheres que escolheram a luta em diversos rincões do mundo e, em muitos casos, tomando as armas.
Histórias explicadas em primeira pessoa, que desde os anos setenta chegam a nossos dias para subverter os estereótipos mais patriarcais e paternalistas.
Tinha vontade de falar das mulheres de minha geração. Mulheres nascidas no século XX que viveram sua época e que justamente por isto tiveram que enfrentar regimes ditatoriais de direita e de esquerda. Estas, junto com outras, buscaram sua liberdade e a de todos, também mediante as armas, mas sem fazer destas um fetiche. Algumas delas são amigas minhas, com outras só pude compartilhar experiências próximas, mas todas elas, de uma maneira ou outra, estão ligadas a minha vida. Por isto, a história de nossos encontros acompanha as histórias que elas me explicam com olhos de hoje e palavras de ontem.
Faz uns anos que a relação entre mulheres e militância em grupos armados se converteu em eixo central da memória histórica da política do século passado. Em relação com outros livros aparentemente parecidos com este, Rosella Simone aborda o tema com um sorriso interno, faz de seus encontros um recurso narrativo e acaba traçando treze histórias autobiográficas que vão mais além do relato sobre a implicação política, mas que as converte no retrato de uma época de emancipação das mulheres.
Sem heroísmo, mas com determinação, treze mulheres contam sua vida desde momentos e rincões muito diferentes, reivindicando seu direito a uma biografia das vencidas: Enza Siccardi (anarquista), Petra Krause (internacionalista), Susanna Ronconi (Primeira Linha), Nadia Ponti (Brigada Vermelha), Franca Salerno (Núcleo Armado Proletário), Emmanuela Bertoli (Autonomia Operária), Sylvia Ruth Torres (Frente Sandinista, Nicarágua), Maria Delia Cornejo (Frente Farbundo Martí, El Salvador), Marisa i Aitana (Frap, Espanha), Diana Chuli (escritora albanesa que viveu a ditadura de Enver Hoxha), Clara Queroz (Portugal, sob a ditadura fascista de Salazar). E para terminar, Nesrin Abdullah (combatente kurda em Rojava).
Mujeres de armas tomar
Rosella Simone
Bauma Edicion – Azadi Jin. Colección La Maquia. Barcelona 2021
424 págs. Rústica 21×15 cm
ISBN 9788412240597
18,00 €
facebook.com/baumataller/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
palmo a palmo
dedo a dedo
inicio teu percurso
Eugénia Tabosa
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…