Várias centenas de antimilitaristas participaram da marcha convocada pela Assembleia Antimilitarista para 20 de novembro. O evento que começou na Porta Palazzo, percorreu as ruas do centro até a Porta Nuova.
A reestilização da imagem das Forças Armadas e do sistema militar/industrial italiano é desmembrada diante do crescimento de um movimento de oposição à guerra e ao militarismo que se fortalece a cada ano.
A próxima inauguração em Turim da oitava edição do mercado de exposições da indústria de guerra aeroespacial é o forte motivo em torno do qual se desenvolveu um caminho de luta muito mais amplo, que resultou na participação ativa no desfile de público de várias localidades italianas onde nasceram assembleias e coordenação de luta.
Em Porta Palazzo se falava da militarização dos subúrbios, guerra aos pobres, luta contra o CPR (Centro de Reclusão ao Imigrante, em Italiano), da gentrificação de um bairro onde a presença militar é constante.
Seguiram-se intervenções nos Encontros Aeroespaciais e de Defesa, no combate às antenas assassinas de Niscemi e na base de Sigonella, na ocupação militar de Chiomonte e San Didero em defesa de uma linha de alta velocidade destinada a se tornar também corredor militar.
Na Porta Susa em frente à lápide dos mártires da câmara de trabalho a longa e duríssima luta da classe trabalhadora de Turim contra a guerra e o militarismo a partir de 1917, em plena guerra mundial quando uma greve geral com barricadas e confrontos duros paralisaram a cidade contra a fome e a guerra.
No mercado de Corso Valdocco uma intervenção centrou-se no aumento constante das despesas militares, até 70 milhões de euros por dia face à redução de serviços importantes, como transportes locais, hospitais, escolas, assistência a idosos e deficientes.
Diante da escola de aplicações militares e altos comandantes, falava-se em missões militares no exterior em defesa dos interesses da Eni S.p.A. (Companhia de Gás) e na terceirização da guerra aos imigrantes.
Em Porta Nuova onde os militares realizam um controle etnicamente direcionado para bloquear os imigrantes em seu caminho para a fronteira em Val Susa, falou-se da luta nas fronteiras e do controle militar do território.
Bloquear missões no exterior, boicotar a Eni S.p.A., expulsar militares de nossas cidades, bloquear a produção e o transporte de armas, contrariar a feira da indústria aeroespacial de guerra são horizontes concretos de luta.
Rádio Blackout 105.25FM
>> Veja os vídeos aqui:
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=agxJ2youujQ
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=0sDmjjIYS48
Tradução > GTR@Leibowitz__
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!