Em 18 de dezembro, deu-se uma coalizão de antifascistas/antirracistas, consistindo em organizações de esquerda, sindicatos trabalhistas e membros da comunidade reunidos na Universidade X (a escola originalmente nomeada em homenagem ao genocida Egerton Ryerson, que teve um papel crucial no sistema canadense residencial-escolar). Essa manifestação originalmente pretendia ser um contraprotesto aos assim-chamados “Ryerson Conservatives,” [Conservadores de Ryerson,] que contavam com a participação do notório político babaca Maxime Bernier, bem como outros políticos de extrema direita/apologistas de genocídio e porta-vozes antivacina. Contudo, pouco depois que vários grupos e organizações declararam sua intenção de promover um contraprotesto, o evento foi cancelado. (-Sua razão ‘oficial’ para o cancelamento mudou algumas vezes…-) Apesar do cancelamento, ainda havia a preocupação de que alguns extremistas de direita tentariam ocupar o espaço da Universidade X de qualquer forma; como resposta, a coalizão continuou a ideia do contraprotesto.
Nós nos reunimos cedo em frente ao espaço da Universidade X que os extremistas de direita planejavam utilizar e procedemos com a ocupação por várias horas. No início, praticamente não houve indícios de extremistas de direita por lá; contudo, depois de mais ou menos uma hora, começamos a ver e ouvir sua turba descendo a rua em nossa direção. Haviam muitas bandeiras canadenses visíveis, assim como bandeiras nacionais da Antiga União que os fascistas e supremacistas brancos adotaram. A multidão também tocava música muito alta, o que nos alertou de sua presença. Com todo o barulho e suas bandeiras bloqueando uma boa visão, foi difícil de determinar quantos deles haviam, porém estava claro que eram muitos. À medida que continuaram a avançar com o que parecia ser uma escolta policial, pareceu que a violência que muitos na coalizão tinham antecipado estava prestes a começar. Em resposta, nós nos alinhamos e bloqueamos a rua e sua música foi rapidamente afogada por gritos de algo como “Fascistas não são bem-vindos aqui!”, “A rua é de quem? Ela é nossa!”, ou algo de mesmo efeito.
Ao ver e ouvir a multidão, (posso apenas presumir que essa foi a razão,) os de extrema direita viraram à direita, por outra rua, e foram embora. Alguns de nós assumiram que estavam dando a volta para surgir por trás de nós, mas isso não aconteceu. Não os vi ou ouvi depois disso. Seguindo seu desvio, continuamos a ocupar o espaço para assegurar que não poderiam fazê-lo.
Sua apologia ao ódio e genocídio não têm espaço no campus, nem em qualquer outro lugar!
Tradução > Sky
agência de notícias anarquistas-ana
Vento refrescante
que se contorcendo todo
chega até aqui.
Issa
Esses racistas de merda estão em todos lugares. Felizmente o antifascismo também se faz presente em toda parte!