Ante a agressão militar que se vive na Ucrânia, desde a CNT emitimos a seguinte declaração:
Faz uns dias assinalávamos que o conflito interestatal criado e sustentado no leste europeu responde unicamente aos interesses das minorias que controlam os recursos. Neste desgraçado baile belicista se misturam as ameaças da OTAN, a mobilização militar russa no interior da Ucrânia e atrás das cortinas, China, a UE e EUA, que instiga, mas não sofre as consequências em seu solo.
Já víamos como a vida se encarecia, enquanto as oligarquias internacionais disputavam sua hegemonia e agora, também, a classe trabalhadora europeia inteira, não só somos seus reféns econômicos, mas as vítimas físicas do militarismo galopante.
Os Estados, a serviço da oligarquia, disparam e nós sempre temos que perder, ganhe quem ganhe.
Que o conflito na Ucrânia tenha subido de nível produzirá mais morte e miséria, mas não só nesta terra, mas em toda Europa, porque o maior investimento em gastos militares reduzirá o financiamento das necessidades básicas, como saúde, educação, pensões, energia, transporte… Que também custarão vidas e qualidade de vida.
Não são menos fascistas uns que outros, não nos equivoquemos. Todos subjugam, coagem e exploram.
Exigimos o desaparecimento das organizações militares que criam insegurança à população e o desmantelamento de suas estruturas.
Convidamos a classe trabalhadora a organizar-se contra o militarismo e pelo desaparecimento de todas as organizações militares do mundo.
A guerra não é contra a Ucrânia, é contra a classe trabalhadora.
Ganhe quem ganhe, tu perdes.
A classe trabalhadora deve dizer: Não à guerra!
Tradução > Sol de Abril
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!