Faz já um mês, centenas de pessoas atenderam ao chamado da Plataforma “Los 6 de Zaragoza” em resposta à dura sentença do Tribunal Supremo, que transmitiu a decisão em 6 de fevereiro passado, impondo penas de 4 anos e 9 meses de prisão, além de vultosas multas econômicas para 6 antifascistas. Ditas condenações supõem uma clara violação do direito de manifestação, pois se produziram após um processo judicial que começou com as detenções realizadas posteriormente a uma manifestação em Zaragoza no dia 17 de janeiro de 2019, convocada em oposição aos discursos de ódio da ultradireita.
Uma sentença que, tal e como se reconhecia no texto, condena por “co-autoria” e não porque haja provas diretas de sua participação nos distúrbios sucedidos após uma manifestação e que provocaram as detenções horas depois dos mesmos, sendo as testemunhas policiais no julgamento o único que serviu para estabelecer a condenação.
Segundo afirmou a Plataforma, “a condenação dos 6 de Zaragoza é uma condenação a todas e todos que nos organizamos politicamente”, “as detenções dos 6 de Zaragoza refletem a decisão política de criminalizar sistematicamente o protesto”.
Esta campanha nasce desde a raiva de ter sido condenados fruto de detenções aleatórias, da ausência de provas incriminatórias e de uma montagem policial. Além disso, relacionam esta sentença com normas vigentes como a conhecida Lei Mordaça, que “reforça o poder político dos aparatos policiais e judiciais, e que este governo de coalizão e o anterior decidiram manter”. “Revogar completamente a Lei Mordaça é uma obrigação democrática”, asseguram.
“A condenação a 4 anos e 9 meses de prisão aos 6 jovens de Zaragoza busca castigá-los para instalar o medo. A liberdade dos jovens de Zaragoza é nosso objetivo, a solidariedade é o caminho para superar a repressão”.
Mais informação da plataforma e do caso:
https://www.absolucion6dezaragoza.info/
contacto@absolucion6dezaragoza.info
twitter.com/Absolucion6Zgz
instagram.com/absolucion6zgz
Tradução > Sol de Abril
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