[Já está no prelo o livro “Anarquismo es movimiento. Anarquismo, neoanarquismo y postanarquismo” (“Anarquismo é movimento. Anarquismo, neoanarquismo e pós-anarquismo”), do espanhol Tomás Ibáñez. A tradução e apresentação dessa obra para o português do Brasil coube ao companheiro Sérgio Norte. O livro sairá pela Editora Imaginário. A data de lançamento ainda não foi divulgada, nem o preço. Leia abaixo, a orelha e a contracapa do livro.]
• O r e l h a •
Não existe uma só resposta para os anarquistas. Há muitas práticas antiautoritárias, dependendo das situações e perspectivas de cada grupo ou indivíduo libertário. A ação anarquista contemporânea deverá se traduzir cada vez mais na crítica dos Poderes, da Política, do Estado e do Capital. Mas também na intervenção construtiva a partir da realidade local, na defesa da auto-organização e da democracia direta. E, na criação de comunidades, cooperativas e outras formas autogestionárias de vida, e consumo. Por uma cultura e prática libertárias que abram, aqui e agora, novas brechas de liberdade, de autonomia e criatividade para os que recusam o sistema dominante. Tudo está para ser feito. Acreditamos que os valores de cooperação, apoio mútuo, solidariedade, liberdade e igualdade correspondem ao desejo de setores cada vez mais amplos de nossas sociedades. Por essa razão o anarquismo é atual e está em movimento como nos alerta a instigante reflexão de Tomás Ibáñez desde que não sejamos sectários, não acreditemos apenas num anarquismo “especifista” ou “organizado” e deixemos florescer as singularidades, a diversidade, as heterodoxias, as quais aliás sempre foram fundantes dos anarquismos.
• C o n t r a c a p a •
Embora alguns o tivessem relegado demasiado rápido ao Lete da história, o anarquismo demonstra hoje uma surpreendente e exuberante vitalidade, surgindo, sob múltiplas formas, em todas as partes do planeta. Esse vigor explica-se porque, refratário à estagnação e à simples repetição, o pensamento libertário soube agir para sua própria renovação. Nesta obra, o autor convida-nos a descobrir as razões e as novas modalidades dessa ressurgência, que se exprime notadamente por intermédio do neoanarquismo e do pós-anarquismo.
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Manu Hawk
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.