Janet Bielh, com uma entrevista a Murray Bookchin.
Em um mundo no qual mais do que nunca se deixam sentir os efeitos da acumulação e depredação capitalista global sobre o meio ambiente e as estruturas sociais, e com um sistema de partidos absolutamente desacreditado, voltam a cobrar força ideias que, como as de Bookchin, buscam maneiras imediatas de atuar e transformar a sociedade, sem renunciar ao principal: um mundo sem hierarquias, repartição igualitária da riqueza, produção descentralizada e a escala local, e capacidade de decisão irrenunciável sobre nossas vidas e nosso meio.
A proposta do municipalismo libertário se faz mais necessária e urgente possível neste momento, quando ao fracasso da esquerda institucional, se une a irrupção das candidaturas municipalistas fruto do ciclo de lutas sociais posterior ao 15M. Por sua vez, o municipalismo emancipador adotou uma especial relevância com a realização na prática do Confederalismo Democrático, dentro da área de influência do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK), que bebe diretamente das propostas de Bookchin, e que propõe “um sistema democrático das pessoas sem um estado”.
No presente livro, que inclui uma entrevista com Bookchin, Janet Biehl —uma estreita colaboradora do autor— nos apresenta de maneira sintética o conjunto de ideias que formam o pensamento de Bookchin em torno ao tema do municipalismo libertário. Sua estrutura é o de um manual divulgativo, cujo objetivo é abrir o debate e esboçar uma série de propostas de atuação para começar a desenvolver formas de participação direta e efetiva a escala municipal.
Las políticas de la ecología social: municipalismo libertario
Janet Bielh, con una entrevista a Murray Bookchin.
Virus Editorial, Coleção Ensaios. Barcelona 2015
208 págs. Rústica 19×13 cm
ISBN 9788492559626
12.00€
agência de notícias anarquistas-ana
patins no gelo –
riscos que se cruzam
como novelo
Carlos Seabra
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.