A conferência será realizada na terça-feira, às 11 horas e será ministrado pelo Prof. Dr. Francisco Perez Abellan.
O Centro Polivalente de Advogados de Atocha recebe a Conferência ‘Mateo Morral e sua morte em Torrejón’ no 110º aniversário deste acontecimento histórico, como relatado pela Câmara Municipal em comunicado. A conferência será realizada na terça-feira, às 11 horas e será ministrado pelo Prof. Dr. Francisco Perez Abellan, especialista em criminologia retro investigação, examinará as causas de sua morte e a forma como aconteceu esta passagem da história de Torrejon.
No momento em que Alfonso XII disse querer Victoria Eugenia de Battenberg, Mateo Morral¹ terminava de fabricar em um quarto de uma casa de hóspedes no número 88 na Main Street (agora No. 84), a bomba com o que pretendia cometer o regicídio que faria dele um mártir do anarquismo.
Após ser lançado o artefato, que estava dentro de um buquê de flores que explode depois de ser jogado a partir da varanda, os reis, alvos de Morral, saem incólumes do regicídio, que dentro de segundos torna-se um massacre: o saldo total somou 24 mortos e dezenas de feridos.
Morral aproveita o caos para fugir de Torrejon para Ardoz. Os dados que a polícia havia publicado do suposto assassino haviam se espalhado como pólvora. Uma proprietária suspeita e translada sua inquietude ao seu marido, que dá parte a Guarda Civil.
O resumo da morte de Morral especifica que até ali se apresenta um guarda armado com uma carabina Remington e quando Morral percebe que ele se aproxima, dispara. Depois que o guarda morre, comete suicídio, atirando em si mesmo um tiro no peito, logo depois uma dupla da Guarda Civil encontra os dois corpos.
Mateo Morral morreu como um “mártir do anarquismo”, mas uma investigação liderada pelo Professor Dr. Francisco Perez Abellan, especialista em criminologia retro investigativa, revela que a causa da morte foi devida a uma conspiração e não um suicídio.
[1] Mateo Morral foi um anarquista catalão, nascido em 1880, que em 31 de maio de 1906 lançou uma bomba contra o rei Afonso XIII e a rainha Vitória Eugênia, morrendo com um tiro na sequência.
Fonte:
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Sonho enluarado
boiando no dia
– estrela guia.
Sandra Maria de Sousa Pereira
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.