Estão aumentando os ataques de grupos fascistas organizados com a colaboração e respaldo das forças repressivas e com o apoio da propaganda dos meios de desinformação e manipulação.
Na terça-feira, 27 de março, fascistóides da facção neonazista Jrisí Avgi (Amanhecer Dourado) atacaram a Assembleia Aberta de Anarquistas dos bairros de Cerâmica e Metaxurguío, destruindo o quadro de avisos dos textos e as ações da Assembleia.
Como comentam membros da Assembleia em uma breve declaração, no contexto de medo generalizado que está sendo cultivada nos bairros da cidade, a facção neonazista Jrisí Avgi e seus lacaios, jogam o papel de xerife, destruindo tudo o que está contra a sua ideologia fascista, aterrorizando e fazendo bravatas. A auto-organização nos bairros, nossa solidariedade e ajuda mútua, é a nossa resposta aos criminosos fascistas.
Na quinta-feira, 29 de março, um grupo de cerca de 30 criminosos fascistas armados com navalhas, facas, paus e barras de ferro, invadiram o território do campus da Universidade de Atenas e atacaram os membros do local auto-organizado, estudantes anarquistas e libertários e da esquerda extra-parlamentar, ferindo três deles. Um dos golpeados está gravemente ferido e hospitalizado.
Como resultado da agressão fascista se dissolveu a assembleia que estava sendo realizada naquele momento na Faculdade de Matemática. Muitos dos estudantes libertários e esquerdistas se defenderam e expulsaram os fascistas armados. Em seguida foi chamada uma passeata antifascista pelos bairros adjacentes, onde foram destruídos os escritórios de um grupelho neonazista que já executaram muitos ataques assassinos contra imigrantes, lutadores e antifascistas. Também na área do campus foram destroçadas placas e escritórios de um grupo de extrema-direita.
A julgar pelo caráter organizado e coordenado deste ataque e como os meios de desinformação cobriram a história, trata-se de uma ação planejada com antecedência, com determinados objetivos. As emissoras de TV falaram de um grupo de “não-universitários”, “desconhecidos” ou “encapuzados”, evitando qualquer referência aos neonazistas. Deste modo apresentou o ocorrido como “uma vingança entre bandos de encapuzados violentos e estudantes agressivos”, que devem ser expulso dos espaços da universidade e serem reprimidos, não importa o motivo. Além disso, não deixou de fazer repetidas referências ao asilo universitário, apresentando esta “situação insustentável” como resultado da falta de eliminação, na prática, do asilo universitário.
Em vez de analisar mais a coalizão e ação coordenada de todas essas escórias, recordemos um mote que sempre atual: “Policiais, tv, neonazistas, todos os filhas da puta trabalham juntos”.
agência de notícias anarquistas-ana
Marchando no tempo,
antes de tudo e após tudo,
soberbo, o silêncio.
Alexei Bueno
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.