• O movimento feminista de Madrid compôs uma canção para animar as mulheres a que se unam ao próximo 8M: “Hoy paramos porque hay mucho que tejer. Y esta huelga es imparable”
• Contou com a participação de várias das integrantes de Arte Muhé, um coletivo composto por criadoras para visibilizar as mulheres no mundo da arte.
“La calle é nuestra otra vez“. Assim começa e se intitula a canção com a qual, este ano, o movimento feminista de Madrid quer chamar as mulheres à greve feminista. Com as vozes de várias das integrantes de Arte Muhé, um coletivo composto por diferentes cantautoras e criadoras surgido para visibilizar as mulheres no mundo da arte, a canção incentiva em tom festivo à participação no 8M [8 de Março]. “El silencio ahora es coraje. Hoy paramos porque hay mucho que tejer. Y esta huelga es imparable“.
O movimento feminista voltou a convocar este ano uma greve em vários eixos: laboral, de cuidados, estudantil e de consumo. A blindagem legal da convocatória é similar a do ano passado: sindicatos minoritários como CGT, CNT ou Intersindical convocaram greve de 24 horas enquanto que CCOO e UGT [sindicatos majoritários] registraram paralisações de duas horas por turno. Por outro lado, a Comissão do 8M chama esse dia às mulheres e pede aos homens que se encarreguem das tarefas de cuidados. O objetivo é visibilizar “que sem nós nem se produz nem se reproduz” e propiciar uma reflexão coletiva a respeito.
A canção apela em boa parte de sua letra ao sentimento de solidariedade entre mulheres em forma de “aliança” como “antídoto contra jaulas e grades”. “Creo en ti, en tu mano que alimenta. Tu futuro tu pasado que caminan a mi lado para dar la vuelta. Para podernos sostener, para sentirnos libres“.
>> Assista o vídeo (04:37) aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=KNEZFLn_kMQ
Fonte: https://www.eldiario.é/sociedad/VIDEO-calle-cancion-greve-feminista_0_872463583.html
Tradução > Sol de Abril
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