Entrevista realizada pelo Museu da Imigração de São Paulo, conduzida pela pesquisadora Sônia Maria de Freitas, realizada na casa da família Aldegheri, localizada na época, na Avenida Puglisi, número 300 – fundos, na cidade de Guarujá (SP), no dia 10 de fevereiro de 1994, quinze meses antes do falecimento de Carlo Aldegheri.
A entrevista foi organizada e filmada pelo Museu da Imigração de São Paulo.
O Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri transcreveu e revisou essa entrevista que até o momento permanecia inédita.
Importante: Antes das críticas pelas opiniões não-ortodoxas do Carlo Aldegheri em relação ao anarquismo, é importante ressaltar que essas declarações foram feitas por um militante, com a experiência dos seus 92 anos, que havia passado pela experiência da revolução espanhola (1936 – 1939), que passou por cerca de 10 prisões diferentes (segundo nosso levantamento), incluindo campos de concentração sob domínio fascista e nazista, justamente pela dedicação que ele teve com a ideologia anarquista. Que o Carlo Aldegheri havia saído de um contexto de extrema atividade combativa direta contra os fascistas e teve que se adaptar a uma realidade brasileira completamente diferente, onde o anarquismo estava se recuperando após décadas de intensa repressão social. Que ele continuou participando ativamente dos meios anarquistas no Brasil. E que após alguns episódios conflitantes, que ele explica na entrevista, ele se sentiu profundamente isolado do restante dos militantes anarquistas brasileiros… Isso sem mencionar o período de ditadura militar no Brasil (1964 – 1985).
>> Assista o vídeo (51:09) aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=vy4H_3lI9IQ
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Ion Codrescu
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!