
As últimas covardes ações e convocatórias de rua dos grupúsculos fascistas que desde a campanha pelo rechaço começaram a se suceder, são parte do desespero da extrema direita herdeira de Pinochet ante o levante popular que começou em outubro [de 2019] e que graças à integridade combativa de muitos jovens conseguiu sobreviver durante todo este tempo mais além da armadilha do plebiscito e sua falsa disputa.
Aproveitando o apoio de empresários, governo, polícia, o partido UDI, ex-uniformizados e a passividade dos setores social-democratas, os grupúsculos fascistas contam com blindagem e certa impunidade para fazer e desfazer nas ruas com suas bandeiras cheias de ódio, racismo, xenofobia e um doentio nacionalismo.
Ante as ações de roubo de faixas de edifícios vazios, encontro de murais, destruição de memoriais, propaganda e as ameaças pelas ruas que eles proclamam como “triunfantes” o chamado é a não se amedrontar e a estar alertas. É preciso ser ativo na luta contra estes inimigos que ainda não contam com um apoio popular, mas que se não constituímos uma contrapartida preparada, organizada e coordenada facilmente podem ir crescendo e chegar ao perigoso nível que alcançam em vários países europeus onde teve que ocorrer a luta de rua, armada e coordenada com mortes no movimento para conseguir varrê-los, como foi o caso do partido Aurora Dourada na Grécia.
É preciso pôr os esforços e as propostas em formar um antifascismo militante e ligado às lutas populares que tenha capacidade de resposta imediata e que realize a tarefa de contribuir com a formação de organização revolucionária para destruir este atual modelo de empobrecimento para criar assim novas formas de produção e de organização social sem partidos, nem hierarquias, de baixo para cima.
Devemos tirar o antifascismo da moda, dos bares, das drogas e das músicas.
Devemos identificar e rechaçar as posturas antifas da social-democracia que só buscam com discursos muitas vezes de confronto como o nosso as lutas contra grupos, não se propondo a destruição do capitalismo, mas que a longo prazo, maquiando-o e convivendo dentro dele.
O fascismo e a social-democracia são um perigo e uma trava para o movimento revolucionário que devemos levantar onde o antifascismo deve jogar um papel importante, propondo-se estratégias, táticas e objetivos, realizando propaganda de forma incessante, levantando trabalho territorial e contribuindo na construção de grupos de autodefesa popular e fomentando a formação política nas populações para que cada morador saiba defender-se de pacos, milicos, fachos e do intervencionismo nefasto dos partidos políticos.
CONTRA O FASCISMO E A REPRESSÃO SE ORGANIZA A POPULAÇÃO
A LEVANTAR GRUPOS AUTÔNOMOS DE AUTODEFESA POPULAR
Grupo de Propaganda Revolucionária – La Ruptura
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Os trigais maduros…
Escassas lanças doiradas
na guerra da fome.
Evandro Moreira
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?