• A CGT participa em Ceuta nos eventos organizados para o 1º de maio, tendo em mente o impacto da pandemia nas pessoas e territórios mais pobres e mais vulneráveis.
• José Manuel M. Póliz: “A presença da CGT em Ceuta é uma realidade, mas hoje estamos deixando claro que vamos ser mais ativos e combativos do que nunca contra as desigualdades sociais”.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), participou este ano dos eventos do 1º de maio que foram realizados na cidade autônoma de Ceuta. Nesta ocasião, estiveram presentes os secretários gerais da CGT em nível territorial, J. Manuel M. Poliz, em nível nacional, Miguel Montenegro, e da federação local de Ceuta, Reduan Mohamed. No final da manifestação da manhã nas ruas da cidade, participaram da leitura de um manifesto unitário em comemoração a este Dia Internacional do Trabalhador.
A CGT tem exigido uma distribuição mais justa do trabalho, para que todos possam ganhar uma vida decente. Para a CGT, uma distribuição igualitária do trabalho também leva a uma distribuição da riqueza entre aqueles que estão tendo mais dificuldades nestes tempos de crise, derivada e exacerbada após o surgimento do Covid em nossa sociedade. No entanto, a CGT tem enfatizado que, embora seja verdade que nos últimos meses a situação da classe trabalhadora piorou com a pandemia, também é verdade que a realidade da classe trabalhadora tem sido dramática por muitos anos, o que tem experimentado um grande revés em termos de direitos e liberdades.
Os anarcossindicalistas propõem que a única saída para reverter o estado atual da classe trabalhadora é através de mobilizações vigorosas contra os cortes, contra o desemprego, a precariedade, as leis repressivas, contra as Reformas Trabalhistas, etc. que revertem a desmotivação instalada após longos meses de pandemia. Por isso, na coletiva de imprensa anterior à saída da manifestação, o secretário-geral da CGT, José Manuel Muñoz Póliz, explicou que era necessário estar nas ruas de Ceuta neste Primeiro de Maio, porque desde a organização anarcossindicalista entende que há uma grande repressão contra os trabalhadores e trabalhadoras, e uma diferença significativa nas taxas de desemprego em comparação com as da península. Além disso, o secretário geral dos anarcossindicalistas indicou que o desemprego juvenil é muito preocupante, estando em 70% em Ceuta, bem como as enormes diferenças de renda per capita entre os bairros mais ricos e mais pobres da cidade.
Assessoria de imprensa do Comitê Confederado da CGT
Tradução > Liberto
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