Somos um grupo. Um grupo de estudantes do secundário que tentamos organizar-nos contra o mecanismo agressivo chamado escola, assim como contra qualquer faceta deste sistema que nos oprime.
Nascemos no novo milênio. Conhecemos desde a infância a gestão estatal da imigração, a crise econômica e o [partido] Aurora Dourada. Nossa infância e adolescência foram marcadas pelo assassinato de Pavlos e de Alexis. Estas foram nossas primeiras memórias da rua, dos policiais. Os acontecimentos do século XX que marcaram a nossa classe social para nós são umas histórias.
Hoje em dia olhamos nossa época. Podemos entender que estamos manipulados pelo Estado, cujas ações tem como objetivo a modificação de nosso modo de pensar, convertendo-nos em uns seres manipuláveis, cidadãos respeitosos com as leis, trabalhadores dóceis, cãezinhos dos professores e mais tarde dos patrões. O anteriormente citado o experimentamos na escola, nas classes de apoio, na família e em nossas amizades. Percebemos, pois, a ausência de uma ação estudantil de nossa cidade desde há muitos anos, decidimos deixar de ficar de braços cruzados, nos organizarmos e posicionarmos na sociedade da indigência.
Mediante as experiências e as ideias que temos em comum tratamos de falar da cotidianidade, que tem preocupado a todos nós. Como estudantes do secundário, filhos, filhas, estudantes e futuros trabalhadores, nos enfrentamos a um sistema opressor e bárbaro, e em geral a um sistema capitalista que quanto mais passamos os limites que nos colocam, mais nos ataca.
Sabemos que não estamos sós. Nossos problemas concernem à maioria dos estudantes do secundário, e esperamos poder unir-nos a nossos companheiros de classe através de nossas ideias. Consideramos irmãos todos os nossos companheiros de classe que reagem e se opõe aos professores autoritários, aos fascistas, aos sexistas, aos racistas, aos policiais e as demais escórias. Apesar de que nosso posicionamento está dentro do marco da comunidade estudantil, não nos distanciamos dos problemas sociais e políticos desta sociedade de classe. O caráter de nossos textos vai ser claramente antifascista e antirracista. Pode ser que não sejamos capazes de estudar todas as facetas da sociedade fascista em que vivemos, no entanto podemos observar suas consequências para nossas vidas, e interpretar as coisas da maneira mais simples possível.
Contra as atitudes racistas manifestadas contra nossos companheiros de classe imigrantes, a situação caótica do sistema educativo, o mal funcionamento das escolas e o tratamento dos estudantes como coelhinhos da índia com o fim de eliminar nossa força obreira, nos organizamos para defender a nós mesmos e a nossa classe. Unidos nos enfrentamos ao sexismo e o patriarcado, à homofobia, à transfobia, ao racismo, ao fascismo e a qualquer manifestação de ódio dos “poderosos” contra os “débeis”.
Nossa assembleia é auto-organizada e se compõe de estudantes do secundário. Atuamos e refletimos coletivamente, participamos na resistência social e na guerra contra o Estado e o Capital, e nos opomos à normalidade que nos têm reservado. Nós vamos enterrar suas grandes visões.
Assembleia Antifascista Estudantil de Lárissa
O texto em grego:
https://ntougrou.squat.gr/2017/10/30/antifamsl/
O texto em castelhano:
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
O dia já tarde
festeja a alegria
nas bolhas do guaraná
Winston
Estão todos no Twitter,Instagram,nas plataformas corporativas,disputando clicks e likes. Estão por aí,seguindo a maré dominante. Só não tão na Luta,afinal,lutar…
Thank you for the support from nepal comrades ✊🏽
Ditadura foi perversa. Empatia as famílias.
foda!
nao existe comunidade anarquista em nenhum lugar do mundo, (no maxinmo sao experiencias limitadas em si mesmo com uma maquiagem…