Sob o lema “Avançemos para a justiça social e trabalhista”, a CNT esteve nas ruas de Bilbao, Donostia, Iruñea e Gasteiz.
“Não é um feriado, é um dia de luta que deve ser seguido para que não permaneça meramente como folclore”, afirmou a organização anarcossindicalista.
Não podemos esquecer que o Primeiro de Maio nasceu como “uma mobilização de solidariedade e luta”, lembrou a organização, já que em 1886 cinco trabalhadores anarquistas foram mortos em Chicago, lutando pela jornada de 8 horas. No Reino de Espanha as greves promovidas pela CNT foram as que chegaram às 8 horas, em 1919. É por isso que nesta data “temos que exigir ação direta e greve, para que todos os dias sejam 1º de Maio”.
Em Gasteiz, a CNT saiu para a rua ao lado da CGT, ESK e STEILAS. Embora o calendário não ajude, mais e mais trabalhadores saem às ruas reivindicando condições de trabalho decentes. A manifestação começou no Europa Conference Center, terminando em frente ao Parlamento Basco. A declaração que foi lida lembrou as 1.134 mulheres trabalhadoras mortas há cinco anos em Bangladesh. Para finalizar, Arabako Pentsionistak Lanean leu um comunicado para acudir às manifestações que estão sendo convocadas.
Em Bilbao, a manifestação começou na Gran Vía, terminando na Praça Arriaga. As oradoras destacaram o trabalho realizado pelas seções sindicais, denunciando também o assédio sofrido e como a solidariedade é uma ferramenta indispensável para combatê-lo. Por outro lado, também se disse que o anarcossindicalismo é uma ferramenta indispensável na luta por um sistema econômico autogerido e anticapitalista. Finalmente, o sistema econômico capitalista patriarcal foi denunciado e a necessidade de recuperar o espírito de 8 de março para combatê-lo foi sublinhada.
Em Donostia se foi junto com CGT, ESK e STEILAS; em Iruñea também esteve o Solidari. Foram numerosas manifestações em que o sindicalismo alternativo foi reivindicado.
Fonte: http://cnt.es/noticias/norte-1-de-mayo-las-reivindicaciones-llenaron-las-calles
Tradução > Liberto
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!