Porto Alegre amanheceu no dia de hoje (07/09), feriado que comemora a “independência” do Brasil, com uma faixa em memória às pessoas assassinadas pelas forças armadas e policiais no Brasil. A faixa foi estendida no Viaduto dos Açorianos, na Avenida Borges de Medeiros, centro da capital gaúcha, com os seguintes dizeres:
“Exército assassino! Não esquecemos nem perdoamos! Ágata, João Pedro, Jenifer e tantos outros… Milico bom é milico morto”
A faixa é uma denúncia à ação assassina do exército brasileiro, desde sua criação, contra os de baixo, contra as populações camponesas e urbanas, indígenas, quilombolas, povos tradicionais, contra os invisíveis, e é um apelo à rebeldia. A nossa memória é o motor para a construção de um futuro, de um mundo, no qual não cabem os assassinos de sempre. No qual não cabe quem confunde guarda-chuva com fuzil, no qual não cabe quem assassina crianças porque são negras e pobres.
As forças militares carregam séculos de genocídio e opressão em sua história. São o símbolo da dominação. Não defendem o povo. Só protegem os donos do capital e do poder político.
Para não esquecer que os torturadores de ontem são os governantes de hoje. Não temos nada a celebrar neste 7 de setembro de 2020.
Contra a violência e o terrorismo do Estado e por uma Vida digna, organizemo-nos para lutar!
agência de notícias anarquistas-ana
o dia abre a mão
três nuvens
e estas poucas palavras
Octavio Paz
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.