Relatório sobre a recente manifestação em solidariedade à resistência contínua à Cop City na chamada cidade de Nova York.
Na quarta-feira (27/09), interrompemos um evento organizado pela Korea Society, da época da Guerra Fria, em homenagem ao governador da Geórgia, Kemp, no Plaza Hotel.
Kemp é um dos maiores defensores da destruição da Weelaunee Forest de Atlanta para a construção da Cop City. Ele esclareceu que não tolerará resistência ao projeto amplamente criticado. Ele apoiou o assassinato de Tortuguita, as acusações politizadas de RICO e terrorismo contra os Defensores da Floresta e a supressão do referendo em Atlanta. Ele foi premiado por atrair indústrias coreanas, especialmente corporações como a Kia e a Honda, para o estado da Geórgia, prometendo-lhes baixa sindicalização. Desde a genocida Guerra da Coreia, grupos como a Sociedade Coreana justificam a manutenção de uma fronteira militarizada que separa o povo coreano e preserva uma constante ameaça de guerra. Em solidariedade aos rebeldes de Atlanta, aos prisioneiros políticos, aos trabalhadores do UAW, àqueles que desafiam todas as fronteiras e aos policiais que as guardam, e a todos que desprezam Kemp, nos reunimos para garantir que ele e aqueles que o homenageiam não comemorassem em paz.
Nós nos reunimos no hotel de luxo quando os participantes chegaram, lendo uma declaração exigindo a retirada das acusações contra os participantes da luta Stop Cop City, os participantes da revolta de 2020 e o caso racista RICO contra os registros da YSL. Nós cantamos “Free Frankie! Free Victor!”, exigindo que Francis “Frankie” Carrol e Victor Puertas fossem libertados imediatamente da custódia.
Enquanto os participantes chegavam, garantimos que eles soubessem que Kemp era desonroso e tinha sangue em suas mãos pelo assassinato de Tortuguita. Os companheiros levaram a mensagem para dentro do hotel antes de a polícia de Nova York nos empurrar de suas barricadas, prendendo brutalmente três companheiros, comprovando a violência do policiamento e mostrando por que não se pode permitir que a Cidade dos Policiais seja construída em qualquer lugar que seja proposto.
Os participantes ouviram nossos gritos de “No Cop City!” e “Viva Viva Tortuguita” enquanto jantavam. Distribuímos centenas de panfletos, explicando nossa presença a um apoio generalizado. Quando sentimos que nossa mensagem havia sido ouvida o suficiente, muitos foram até a 7ª Delegacia para garantir a libertação segura de nossos companheiros. Antes de irmos embora, avisamos Kemp e seus apoiadores que nunca deixaríamos de divulgar a mensagem para salvar a floresta de Weelaunee e deter Cop City.
Tradução > Contrafatual
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!